21 de dezembro de 2024 18:00
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A proibição amplia medida que foi tomada recentemente pelo Ministério da Defesa no âmbito militar. A decisão estende-se agora a toda administração pública.

A proibição amplia medida que foi tomada recentemente pelo Ministério da Defesa no âmbito militar. A decisão estende-se agora a toda administração pública.

Fontes oficiais anunciaram nesta terça-feira (27/02) que o governo da Argentina implementará uma proibição da chamada linguagem de gênero na administração pública nacional. A medida, que já havia sido adotada pelo Ministério da Defesa no âmbito militar recentemente, é justificada devido ao seu uso considerado como “negócio político”.

“Estamos iniciando as medidas para proibir a linguagem inclusiva [de gênero] e tudo relacionado à perspectiva de gênero em toda a administração pública nacional, que tem sido empregada como um empreendimento político”, argumentou Manuel Adorni, porta-voz da Presidência Argentina.

Após a oficialização da medida, nenhum documento da administração pública argentina poderá conter o uso da vogal “e” ou dos símbolos “x” e “@” para expressar a indeterminação de gênero, além da “inclusão desnecessária do feminino” nos sujeitos plurais.

“O idioma que abrange todos os setores é o espanhol, e é um debate no qual nós [governo] optamos por não nos envolver, pois consideramos que as perspectivas [ideologia] de gênero têm sido utilizadas como um negócio político. Essa decisão já havia sido adotada pelo Ministério da Defesa e agora estamos apenas estendendo-a aos demais departamentos”, acrescentou Adorni.

Segundo a Resolução 160/2024, o Ministério da Defesa, liderado por Luis Petri – ex-candidato a vice-presidência pela coalizão Juntos pela Mudança na chapa de Patricia Bullrich – tornou obrigatório o uso do idioma espanhol, conforme as normas da Real Academia Espanhola (RAE) e os regulamentos e manuais em vigor nas Forças Armadas Argentina.

“O objetivo é eliminar formas incorretas de linguagem que podem levar a interpretações equivocadas do que é pretendido, afetando a execução de ordens e o desenvolvimento de operações militares”, destacou o Ministério em comunicado divulgado nesta última segunda-feira (26/02).

Fonte: Revista Exílio – Terça Livre.

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