Presidente reeleito de El Salvador emite proibição da ideologia de gênero nas escolas do país. “Ideologia nefasta, antinatural, anti-Deus e anti-família”, justifica Nayid Bukele.
Logo depois da proibição assinada pelo presidente, o ministro da Educação de El Salvador, José Mauricio Pineda, confirmou que “removemos todo vestígio de ideologia de gênero das escolas públicas”, seguindo as diretrizes do presidente Bukele, que enfatizou a importância de “devolver Deus às escolas, retomar a moralidade e o civismo, e ensinar coisas tradicionais como matemática e história (…) Não somos contra a modernização, mas sim contra a introdução de ideologias nefastas, antinaturais, anti-Deus, anti-família, que não se encaixam em nossas escolas”, declarou.
Bukele enfatizou que não permitirá “essas ideologias nas escolas e colégios”, enquanto o Ministério da Educação anunciou a implementação da decisão do presidente. “Está confirmado: removemos todos os vestígios de ideologia de gênero das escolas públicas”, afirmou o chefe da pasta em suas redes sociais, uma ação que tem despertado raiva de organizações de esquerda, feministas e grupos de advogados ainda ligado às organizações criminosas caçadas e desmanteladas pelo governo Bukele em El Salvador.
Durante o CPAC 2024, realizado nos Estados Unidos na última semana, Nayid Bukele ressaltou a importância de que “os planos de estudo [educação] não abram espaço para essa ideologia de gênero e todas essas coisas”. Ele defendeu que “os pais devem ser informados e capazes de se manifestar sobre o que seus filhos irão aprender”. Bukele já havia se posicionado anteriormente contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.