Ações da Meta recuaram 2% nesta terça-feira na Nasdaq; participação de Zuckerberg na empresa é de cerca de 13%
Milhões de usuários em todo o mundo notaram que as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp Business, todas administradas pela Meta, ficaram fora do ar na manhã desta terça-feira (5). A instabilidade começou às 12 horas (horário de Brasília) e durou por cerca de duas horas. Os serviços foram normalizados apenas no início da tarde.
“Hoje cedo, um problema técnico fez com que as pessoas tivessem dificuldade de acesso a alguns dos nossos serviços”, escreveu Andy Stone, porta-voz da Meta, em um post no X, antigo Twitter. “Resolvemos o problema o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente a todos os afetados.”
A interrupção causou problemas para os marketeiros políticos. Hoje foi realizada a Super Terça, em que 16 estados americanos escolhem os representantes para a eleição presidencial. As campanhas dependem fortemente de plataformas como o Facebook e o Instagram para chegar aos eleitores.
Os problemas não passaram desapercebidos para os eleitores. Listadas na Nasdaq, as ações da Meta chegaram a cair 2,02%, recuando para um mínimo de US$ 488,10 (R$ 2.421) ante o fechamento de US$ 498,19 (R$ 2.471) da segunda-feira (4). Isso representou uma perda potencial de US$ 3,38 bilhões (R$ 16,7 bilhões) para Mark Zuckerberg, fundador e CEO da empresa, que possui cerca de 13% do capital da Meta.
Zuckerberg ocupa a quarta posição entre as pessoas mais ricas pela Forbes, com um patrimônio de US$ 171,7 bilhões (R$ 851,6 bilhões). Seu lugar na lista não foi ameaçado, pois a diferença dele com o quinto lugar, pertencente ao bilionário Larry Ellison, fundador da Oracle, é de US$ 33,8 bilhões (R$ 167,7 bilhões).
Fonte: Forbes.
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