A Aliança Democrática, que junta PSD, CDS-PP e PPM, venceu por pouco as eleições legislativas deste domingo.
Nas mais recentes eleições legislativas, o partido Chega emergiu como o grande protagonista da noite, quadruplicando sua representação parlamentar ao eleger 48 deputados. Esta ascensão meteórica não só desafiou as expectativas mas também sinalizou uma mudança significativa na paisagem política portuguesa, marcando o término do bipartidarismo tradicional, como enfatizado por André Ventura, líder do Chega.
Em uma eleição onde a Aliança Democrática (composta por PSD, CDS-PP e PPM) alcançou uma vitória apertada, conquistando 79 deputados contra os 77 do Partido Socialista, a performance do Chega destacou-se como um fenômeno eleitoral, colocando-o apenas ligeiramente atrás dos partidos tradicionais e indicando um claro apelo por novas opções políticas entre os eleitores.
A proeminência adquirida pelo Chega neste pleito sugere uma alteração profunda na dinâmica política portuguesa, onde a formação de governança e as negociações legislativas agora devem considerar a significativa força parlamentar deste partido. Embora o PSD tenha reiterado seu compromisso de não formar governo com o apoio do Chega, a expressiva conquista deste último no parlamento representa uma nova realidade política que evidencia a diversificação das preferências do eleitorado português e o desejo por alternativas que desafiem o status quo.
Socialistas portugueses terão de lidar com a nova realidade: a direita que não tem medo CHEGOU.