O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, comunicou ao primeiro-ministro do Catar, Mohammad bin Abdulrahman Al Thani, e ao chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel, nesta segunda-feira (6/5), que o grupo aceita os termos de um cessar-fogo com Israel.
Essa aceitação ocorre horas após o exército israelense indicar uma iminente invasão da cidade de Rafah.
No entanto, o anúncio não especifica quais seriam esses termos. No último fim de semana, representantes do Hamas viajaram ao Cairo para discutir um cessar-fogo, mas as partes não conseguiram chegar a um acordo de trégua.
Segundo a agência de notícias Reuters, uma autoridade de Israel afirmou que os termos da proposta foram amenizados pelo Egito e que não pode aceitar os termos do acordo. A autoridade ainda desconfia que o Hamas aceitou o cessar-fogo para que os israelenses sejam vistos como a parte que se recusa a chegar a um compromisso.
Além disso, um representante do grupo terrorista afirmou que essa rodada de negociações estava “perto do colapso”.
Nas últimas semanas, Israel vem afirmando que não aceitará um acordo de recuperação dos reféns israelenses se isso implicar um cessar-fogo definitivo em Gaza.
O último balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, divulgado nesta segunda-feira (6/5), revela que 34.735 pessoas morreram e outras 78.108 ficaram feridas desde o início do conflito, em 7 de outubro do ano passado.