Mesmo depois de reduzir impostos, arrecadação argentina volta a subir e chega aos 13,4 bilhões de pesos. Milei dá lição no governo Lula.
A arrecadação de impostos na Argentina registrou uma alta em maio, após oito meses consecutivos de queda. O total arrecadado chegou a 13,4 bilhões de pesos (cerca de US$ 14,9 milhões), representando um aumento de 320,9%, superando a inflação esperada de 280% para o período. O relatório, divulgado ontem pela Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip), evidenciou o bom desempenho da economia argentina.
De acordo com a estimativa do Instituto Argentino de Análise Fiscal, divulgada pelo jornal Clarin, as receitas fiscais aumentaram 10% em termos reais, descontando o impacto da inflação dos últimos 12 meses.
O imposto Pais, uma tarifa aplicada em operações de câmbio, foi o que mais cresceu em termos reais, com um aumento de 251,4%. Em seguida, destacou-se a arrecadação com lucros, que subiu 80%, e os direitos de exportação, com uma alta de 11%.
Além disso, a Afip informou que o IVA líquido teve uma variação nominal de 204,2% nos últimos 12 meses. O IVA fiscal, que mede o consumo em massa, cresceu 220,7%, enquanto o IVA aduaneiro registrou um aumento de 189,1%.