19 de novembro de 2024 16:09
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A cidade de Curitiba está enfrentando um aumento preocupante nos casos de hepatite A.

A cidade de Curitiba está enfrentando um aumento preocupante nos casos de hepatite A. De acordo com dados recentes divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, o número de infecções disparou nos primeiros seis meses do ano, alcançando um total de 366 casos, um número consideravelmente superior ao do mesmo período no ano anterior, que registrou apenas cinco casos confirmados.

Este surto alarmante trouxe a doença de volta aos holofotes após um período de relativa quietude desde 2012, quando foram reportadas as últimas mortes pela doença na região. A hepatite A, conhecida por afetar o fígado, tem chamado a atenção devido às suas rotas de transmissão e as recentes mudanças nos padrões epidemiológicos observados na capital paranaense.

O que provocou o surto de hepatite A em Curitiba?

Segundo investigações da Secretaria da Saúde, o surto atual tem sido principalmente fomentado por transmissões diretas entre pessoas, com um foco significativo na transmissão sexual. Curiosamente, a maioria dos casos foi identificada em homens jovens, na faixa etária de 20 a 39 anos. Tal padrão destaca uma nova dinâmica na transmissão desta doença na cidade.

Como a hepatite A é transmitida e quais são os principais sintomas?

A hepatite A é uma infecção viral que ataca diretamente o fígado e pode se manifestar de maneira aguda. Sua transmissão ocorre através do contato com as fezes de uma pessoa infectada, o que pode acontecer por meio do consumo de água ou alimentos contaminados, ou através do contato direto entre indivíduos. Os principais sintomas incluem fadiga, mal-estar geral, febre, dor muscular, e mais gravemente, icterícia, que é o amarelamento da pele e dos olhos.

Medidas de prevenção e controle

  • Lavagem frequente das mãos, especialmente após usar o banheiro e antes de manipular alimentos;
  • Consumo de água tratada e alimentos devidamente higienizados;
  • Cuidados especiais em locais como restaurantes e lanchonetes, com a desinfecção de objetos e superfícies;
  • Uso de preservativos em todas as relações sexuais;
  • Evitar áreas de risco, como locais com acúmulo de água contaminada;

Tratamento e enfrentamento do surto

A Secretaria Municipal da Saúde, junto ao Ministério da Saúde, tem atuado no combate ao surto, buscando formas eficazes de bloquear a transmissão do vírus. Uma das estratégias inclui a vacinação de grupos de risco e dos contatos mais próximos dos infectados. Apesar de não haver um tratamento específico para a hepatite A, a prevenção e o manejo dos sintomas são essenciais para controlar a disseminação e impacto da doença.

Fonte: Terra Brasil Noticias.

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