18 de novembro de 2024 23:16
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Dayana Krays foi presa depois de cobrir um protesto convocado por María Corina Machado

Dayana Krays foi presa depois de cobrir um protesto convocado por María Corina Machado

A jornalista equatoriana Dayana Krays foi presa pela ditadura de Nicolás Maduro depois de cobrir uma manifestação convocada pela líder da oposição, María Corina Machado, em Caracas, Venezuela. O protesto ocorreu no sábado 3.

A denúncia foi feita pelo portal digital LaDataEc, do Equador. Funcionária do jornal, Dayana foi detida por agentes do regime chavista ao voltar para casa.

“Urgente! Jornalista de La Data foi detida pelo regime de Maduro!”, publicou a conta oficial do LaDataEc na rede social X.

Ainda de acordo com o veículo, as autoridades venezuelanas prenderam ativistas políticos e manifestantes, além de expulsar jornalistas por “fomentar o ódio”. O LaDataEc exigiu “respeito aos direitos humanos”.

Por meio de sua conta no Instagram, Dayana anunciou na tarde deste domingo, 4, que foi solta e está em segurança. Ela também informou que continuará trabalhando.

“Agradeço pela quantidade de mensagens de preocupação sobre o que aconteceu comigo”, afirmou. Já estou em outro lugar. Não posso falar mais ou dar detalhes, mas ‘Deus é minha torre de segurança e meu salvador. Ele é meu escudo’.”

Ainda de acordo com o veículo, as autoridades venezuelanas prenderam ativistas políticos e manifestantes, além de expulsar jornalistas por “fomentar o ódio”. O LaDataEc exigiu “respeito aos direitos humanos”.

Por meio de sua conta no Instagram, Dayana anunciou na tarde deste domingo, 4, que foi solta e está em segurança. Ela também informou que continuará trabalhando.

“Agradeço pela quantidade de mensagens de preocupação sobre o que aconteceu comigo”, afirmou. Já estou em outro lugar. Não posso falar mais ou dar detalhes, mas ‘Deus é minha torre de segurança e meu salvador. Ele é meu escudo’.”

Associação de jornalistas da Venezuela condena prisão

A Associação de Jornalistas Venezuelanos no Equador (APEVE) condenou a prisão de Krays, atribuída às autoridades do governo de Maduro.

“O exercício do Direito à Informação e a liberdade de Expressão são direitos consagrados na Constituição da República Bolivariana da Venezuela aprovada em 1999”, diz o comunicado. “O exercício do jornalismo nos obriga a levar a informação de forma ‘veraz e oportuna’ e isso não pode ser cortado por um regime que busca ‘silenciar’ a sociedade e as redes sociais dos venezuelanos para que a verdade sobre o que está acontecendo no território venezuelano não seja conhecida.”

Na sexta-feira 2, um dia antes da prisão de Dayana, a associação convocou uma coletiva de imprensa em Quito para alertar sobre a situação na Venezuela e os efeitos para a população e países vizinhos.

A ONG venezuelana Provea também se manifestou em suas redes sociais. Por meio de um comunicado, o grupo exigiu a libertação da jornalista.

“Informar NÃO é crime”, afirma a ONG. “Exigimos respeito à integridade e libertação de Dayana. Já são mais de 1.200 detidos arbitrariamente, a repressão de Maduro continua […] O Estado venezuelano deve respeitar seus compromissos internacionais de proteção aos Direitos Humanos, ao protesto pacífico e ao devido processo.”

Para a Provea, o país está diante de uma escalada contra a informação e as vozes dissidentes. “A perseguição deve parar. Novamente, exigimos a imediata libertação de Dayana Krays”, acrescentou.

Escalada da repressão no regime Maduro

Também no sábado 3, o ditador Nicolás Maduro anunciou em um discurso que mais de 2 mil manifestantes foram presos nos protestos na Venezuela.

“Temos 2 mil pessoas capturadas e elas vão para Tocorón e Tocuyito, com máximo castigo”, afirmou o líder chavista. Tocorón e Tocuyito são prisões de segurança máxima, localizadas no centro do país.

De acordo com a CNN, a declaração de Maduro ocorreu em um dos maiores atos pró-ditadura desde o início da campanha presidencial

Segundo Maduro, os detidos são “terroristas que estão atentando contra o governo”. Desde a última segunda-feira, 29, quando o ditador foi proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cerca de 400 pessoas são presas diariamente.

Fonte/Créditos: Revista Oeste

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