21 de dezembro de 2024 22:08
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O submarino russo Rostov-na-Donu estava localizado no porto de Sebastopol, na Crimeia, e era peça chave na marinha russa.

O submarino russo Rostov-na-Donu estava localizado no porto de Sebastopol, na Crimeia, e era peça chave na marinha russa. A embarcação custava próximo dos 300 milhões de dólares.

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou neste último sábado (03/08) o afundamento do submarino russo Rostov-na-Donu no porto de Sebastopol, na Crimeia, território anexado pela Rússia.

“O submarino da Frota Russa do Mar Negro, Rostov-na-Donu, foi atacado com sucesso no porto de Sebastopol. Como resultado do ataque, o submarino afundou imediatamente”, informou o comando militar ucraniano em suas redes sociais.

Este foi o segundo ataque ao mesmo submarino, avaliado em 300 milhões de dólares, que estava em reparo após sofrer “danos substanciais” devido ao impacto de um míssil ucraniano em setembro do ano passado.

O Rostov-na-Donu, que entrou em serviço em 2014, era um dos quatro submarinos russos da classe Kilo, capazes de lançar mísseis Kalibr, usados por Moscou para atacar a Ucrânia.

Segundo o Estado-Maior ucraniano, o submarino foi afundado na sexta-feira, em uma operação conjunta das unidades da Marinha e das forças de mísseis ucranianas.

O ataque também causou danos “significativos” a quatro sistemas de defesa antiaérea do tipo S-400 Triumph localizados na Crimeia, conforme a mesma fonte.

Os ataques ucranianos com mísseis e drones já inutilizaram mais de um terço da Frota Russa do Mar Negro, forçando Moscou a transferir quase todos os seus barcos e submarinos, exceto aqueles em reparo, de bases na Crimeia para locais mais distantes, informou esta semana a Marinha ucraniana.

Ataque a Aeródromo

Além disso, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia reivindicou neste sábado um ataque ao aeródromo russo de Morozovsk, na região de Rostov, e a vários depósitos de combustível em território russo.

No aeródromo de Morozovsk, “foram atingidos depósitos de munição, incluindo bombas aéreas guiadas”, informou o comando ucraniano em um comunicado no Facebook. O comunicado detalhou que a informação sobre os danos às armas antiaéreas e à aviação inimiga ainda está sendo apurada e destacou que a operação foi realizada pelos serviços de inteligência em cooperação com as Forças Armadas.

Além disso, foram confirmados ataques a uma série de depósitos de petróleo, combustível e lubrificantes nas regiões de Bélgorod, Kursk e Rostov, todas na fronteira com a Ucrânia.

Pelo menos dois tanques com produtos derivados de petróleo pegaram fogo, segundo o comando militar de Kiev. “Os defensores ucranianos continuam a minar de forma metódica o potencial militar e econômico do Exército russo para forçar os invasores a encerrar a agressão armada contra a Ucrânia. Isso continuará…” concluiu o comunicado.

O presidente ucraniano Volodímir Zelensky pediu aos aliados ocidentais que permitam a Kiev atacar alvos como os aeródromos russos com todos os recursos disponíveis.

“A aviação de combate russa deve ser destruída onde quer que esteja, usando qualquer meio efetivo. Também é justo atacar os aeródromos russos”, escreveu Zelensky em suas redes sociais, argumentando que esta é a “única maneira” de proteger a população civil dos bombardeios inimigos. “Precisamos dessa decisão conjunta por parte dos nossos aliados: uma decisão de segurança”, enfatizou.

Fonte: Revista Exilio.

Redator

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