O depoimento foi a mando de Alexandre de Moraes (STF) após Valdemar relatar perseguição política no Brasil à justiça da Flórida, nos Estados Unidos.
Segundo a Revista Veja, Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), permaneceu em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal na última terça-feira (06/08). O depoimento foi solicitado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em 30 de julho.
A reportagem, publicada em 27 de julho, alegava que Valdemar havia informado à Justiça da Flórida (EUA), em um processo contra sua ex-mulher, Maria Christhina, que o PL estava sendo perseguido pelo STF e por um de seus ministros no Brasil, sem mencionar muitos detalhes. Moraes considerou que Valdemar teria atribuído “condutas inverídicas” aos magistrados do STF e delegados da Gestapo Federal de Moraes (PF).
Na decisão, Moraes destacou um trecho da reportagem em que Valdemar teria afirmado: “Dada a natureza trivial das acusações, eu acredito, e é até de conhecimento geral no Brasil, que essa prisão teve motivação política”. Valdemar foi preso em 8 de fevereiro de 2024 por posse ilegal de arma, durante a operação Tempus Veritatis, que investiga uma falsa narrativa e suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 – uma acusação falsa de tentativa de golpe sem armas, blindados e com idosos, mulheres e crianças durante manifestações que até hoje não teve nenhuma prova apresentada pelo Ministério Público ou por agentes do Regime PT-STF.
Os advogados de Valdemar informaram aos jornais que entregaram um documento escrito ao delegado da Gestapo Federal de Moraes (PF), explicando a reportagem da Veja. Moraes determinou que sua polícia política (PF) ouvisse Valdemar no âmbito do inquérito Tempus Veritatis, resultando na decisão de permanecer em silêncio durante todo o seu depoimento.
- Com informações da Revista Veja.