Na audiência pública do Senado que ocorre na tarde desta quinta-feira, o jornalista não poupou palavras
Nesta tarde, 15, no Senado, o jornalista Alexandre Garcia levantou questões cruciais sobre a atual situação política e jurídica do Brasil. Com uma trajetória de 55 anos no jornalismo, Garcia trouxe à tona questões cruciais sobre a liberdade de expressão e a integridade dos processos legislativos e judiciais no país.
Em sua exposição, Garcia destacou a omissão dos senadores em relação às inconstitucionalidades cometidas por Alexandre de Moraes e ainda levantou a importância da liberdade e do equilíbrio dos poderes em uma república, ressaltando que a Constituição de 1988 estabelece limites claros para a atuação de cada ramo do governo, incluindo, por óbvio, a Suprema Corte.
Ele também não poupou críticas ao estado atual do jornalismo, destacando a perda da isenção e neutralidade que, segundo o jornalista, deveriam ser os pilares da profissão. Garcia lamentou a transformação do jornalismo em um campo de militância política esquerdista, em vez de um espaço dedicado à busca e à transmissão dos fatos com imparcialidade.
O senador Luís Eduardo Girão, que presidiu a audiência, também foi mencionado por Garcia, que criticou a passividade do Senado diante dos abusos ditatoriais da Suprema Corte. Garcia destacou que a responsabilidade de corrigir desvios da Constituição e garantir o cumprimento das leis não pode recair exclusivamente sobre a população ou sobre os outros poderes.
O Senado, como representante direto da população e guardião da legalidade, deve agir para assegurar que as decisões do Supremo Tribunal Federal estejam alinhadas com os preceitos constitucionais, coisa que não ocorre.
Sendo assim, a omissão citada por Alexandre Garcia se dá na ausência do Senado em fiscalizar e, quando necessário, intervir em casos de abuso, pois tal ato é crucial para manter a integridade do sistema jurídico e proteger os direitos dos cidadãos.
Ele concluiu sua fala destacando a importância de não buscar culpados fora das instituições e, em vez disso, focar na responsabilidade interna para resolver os problemas enfrentados.
Com Informações da Revista Exilio.