17 de novembro de 2024 04:35
caso
Após 4 meses de denúncias, só agora Comissão de Ética do governo Lula inicia investigação contra Silvio Almeida por assédio sexual

Após 4 meses de denúncias, só agora Comissão de Ética do governo Lula inicia investigação contra Silvio Almeida por assédio sexual

As primeiras denúncias de assédio surgiram em maio, seguiram em junho e julho, mas governo Lula tentou abafar e manter monitoramento interno sem registro oficial.

De acordo com fontes próximas ao Lula (PT) tomou conhecimento das acusações envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recentemente e demonstrou inquietação com a situação.

As denúncias também atingiram a esposa do presidente, Janja da Silva, que é amiga da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, uma das mulheres assediadas pelo ministro dos Direitos Humanos do governo Lula (PT).

De acordo com informações obtidas, a ministra Anielle teria exposto informações sobre o que considerou ser uma abordagem inapropriada por parte de Almeida. Contudo, teria optado por não confirmar publicamente as acusações, caso viessem a público. A intenção era evitar problemas no governo, conforme relatos dados ao jornal CNN Brasil.

Antes da revelação do caso, no dia 5 de julho, o Palácio do Planalto teria iniciado uma investigação interna, embora não registrada oficialmente.

Dessa vez, Almeida foi convocado para uma reunião com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho.

A Controladoria-Geral da União se recusa a admitir e afirma ter começado a investigação apenas ontem (05/09). No entanto, informações indicam que o ministro Silvio Almeida já havia sido convocado anteriormente para prestar esclarecimentos sobre as acusações de assédio e importunação sexual.

Quando questionado por Carvalho se tinha algo para revelar, ele teria respondido negando as acusações. Quando confrontado diretamente com a acusação de assédio sexual, Almeida teria rejeitado veementemente e, irritado, acusado integrantes do governo de conspirarem contra suas decisões dentro do ministério dos Direitos Humanos.

Seguindo a recusa de Almeida, a CGU esclareceu que não se tratava de uma situação que exigisse um procedimento oficial de afastamento.

Com informações do jornal CNN Brasil.

Da Redação.

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