14 de janeiro de 2025 13:28
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O recente anúncio provocou uma onda de reações negativas entre os empregados da estatal e o sindicato da categoria, tradicional aliado do PT.

O recente anúncio do fechamento de 38 unidades do modelo Correios Empresas (CEM) provocou uma onda de reações negativas entre os empregados da estatal e o sindicato da categoria, tradicional aliado do PT. A medida, que segundo os Correios busca reduzir custos e otimizar recursos, gerou questionamentos sobre a política de centralidade no cliente e a real motivação por trás da decisão.

Segundo o sindicato, as receitas das unidades CEM cresceram de R$ 76 milhões em 2023 para uma projeção de R$ 108 milhões em 2024, o que contradiz o argumento da empresa de que as agências não estavam alcançando resultados satisfatórios. Em comunicado interno, o sindicato questionou: “Quem são os verdadeiros interessados no fechamento dessas unidades? E como os clientes serão atendidos?”.

A estatal defendeu a decisão como necessária para enfrentar um cenário de dificuldades financeiras. Em outubro de 2024, os Correios haviam anunciado um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, refletindo a deterioração de suas contas. A empresa também atribuiu a criação das unidades ao comando da gestão anterior.

A polêmica ocorre sob a presidência de Fabiano Silva dos Santos, advogado indicado ao cargo por um grupo alinhado ao presidente Lula. Com fortes conexões políticas, incluindo relações com o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), Fabiano tem enfrentado críticas por sua gestão e falta de diálogo com os trabalhadores.

Fonte: Agência Brasil.

Da Redação.

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