Putin admite que guerra na Ucrânia não teria começado com Trump na presidência
“Não posso deixar de concordar com ele [Trump] que, se tivesse sido presidente, se a sua vitória não tivesse sido roubada em 2020”
O ditador russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (24) que a guerra na Ucrânia talvez não tivesse começado se Donald Trump houvesse sido reeleito em 2020. A declaração foi dada à mídia estatal russa após um evento em Moscou e incluiu críticas à administração de Joe Biden.
“Não posso deixar de concordar com ele [Trump] que, se tivesse sido presidente, se a sua vitória não tivesse sido roubada em 2020, talvez não tivesse acontecido a crise na Ucrânia que surgiu em 2022”, declarou Putin, repetindo alegações infundadas de fraude nas eleições norte-americanas de 2020.
A possibilidade de negociações para encerrar o conflito na Ucrânia foi um dos principais temas da campanha de Trump. Desde sua recente vitória eleitoral, Putin expressou desejo de dialogar com o republicano sobre o tema.
Nos primeiros dias de mandato, Trump já havia manifestado interesse em buscar uma solução para o conflito, ao mesmo tempo em que ameaçou a Rússia e afirmou que cabe a Moscou dar o primeiro passo para abrir negociações. Em resposta, Putin destacou que mantém uma “relação exclusivamente profissional” com Trump.
Contudo, o líder russo atribuiu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a responsabilidade pelas dificuldades em iniciar diálogos de paz. Putin mencionou um decreto de 2022 assinado por Zelensky, que proíbe negociações com a Rússia enquanto ele estiver no poder.
“Estamos prontos para negociações sobre as questões ucranianas”, disse Putin. “Porém, como todos sabem, o atual chefe do regime de Kiev emitiu um decreto proibindo as negociações. Como retomar conversas se estão proibidas?”.
Putin também criticou a postura do governo Biden, acusando-o de recusar contatos com Moscou para discutir o conflito no Leste Europeu. Segundo o presidente russo, a administração norte-americana contribuiu para o agravamento da crise ao rejeitar propostas de diálogo.
Fonte: Mídia Estatal Russa.
Da Redação.
Jornalista
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