Jovem de 25 anos tira a própria vida em Santa Bárbara d’Oeste

Tragédia abala comunidade do Conjunto Roberto Romano

Na tarde desta quarta-feira, 30 de abril de 2025, a cidade de Santa Bárbara d’Oeste foi marcada por uma tragédia que comoveu moradores do Conjunto Habitacional Roberto Romano. Por volta das 17h45, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de suicídio na Rua João Luiz Erbolato, onde a jovem Thabata Oliveira, de apenas 25 anos, foi encontrada sem vida. A notícia, divulgada pela Rádio Luzes, gerou grande comoção na comunidade, que agora reflete sobre os desafios da saúde mental e a importância de redes de apoio.

Segundo informações da Polícia Militar, os agentes chegaram rapidamente ao local após o chamado, mas, infelizmente, não havia mais o que pudesse ser feito. Thabata, que era mãe de dois filhos, foi atendida pela equipe da Funerária Bom Pastor, que encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Americana para os procedimentos de praxe. A ocorrência foi registrada como suicídio, e as autoridades não divulgaram detalhes adicionais sobre as circunstâncias do ocorrido, respeitando a privacidade da família.

A jovem, descrita por vizinhos como uma pessoa reservada, deixa dois filhos pequenos, o que intensifica o impacto da tragédia. Moradores do Conjunto Roberto Romano, um bairro conhecido pela forte união comunitária, expressaram tristeza e solidariedade à família. “É muito doloroso saber que alguém tão jovem chegou a esse ponto. A gente precisa falar mais sobre saúde mental, porque isso pode acontecer com qualquer um”, desabafou uma vizinha, que preferiu não se identificar.

Casos como o de Thabata reacendem o debate sobre a importância da prevenção ao suicídio e o acesso a serviços de saúde mental. No Brasil, o suicídio é a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2023, o país registrou mais de 14 mil casos, um número que reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e maior conscientização. Iniciativas como o setembro Amarelo, campanha nacional de prevenção ao suicídio, buscam quebrar o tabu em torno do tema e incentivar que pessoas em sofrimento busquem ajuda.

Em Santa Bárbara d’Oeste, serviços como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem atendimento gratuito a pessoas com transtornos mentais ou em situação de vulnerabilidade emocional. No entanto, a demanda por esses serviços frequentemente supera a capacidade de atendimento, o que evidencia a necessidade de mais investimentos na área. Especialistas reforçam que a identificação precoce de sinais de sofrimento emocional, como isolamento, mudanças de comportamento ou falas sobre desesperança, pode ser crucial para salvar vidas.

Além do apoio profissional, a rede de apoio familiar e comunitária desempenha um papel fundamental. “Muitas vezes, uma conversa atenta pode fazer a diferença. Escutar sem julgamento e oferecer apoio são passos importantes”, destaca a psicóloga Mariana Silva, que atua em programas de saúde mental na região. Ela também enfatiza a importância de divulgar canais como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece suporte emocional gratuito pelo número 188, 24 horas por dia.

A tragédia de Thabata Oliveira também levanta questões sobre os desafios enfrentados por mães jovens, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. A pressão de conciliar a maternidade, o trabalho e as dificuldades financeiras podem agravar problemas de saúde mental, especialmente quando não há uma rede de suporte adequada. Organizações locais, como associações de moradores e igrejas, já começaram a se mobilizar para oferecer apoio à família e discutir ações de prevenção na comunidade.

Enquanto a cidade lamenta a perda de Thabata, a história serve como um chamado à reflexão e à ação. A prevenção ao suicídio exige esforços conjuntos, desde políticas públicas até pequenas atitudes no dia a dia, como estar atento às pessoas ao redor. A memória de Thabata e o futuro de seus filhos agora dependem da solidariedade e da esperança de uma comunidade que, mesmo em luto, busca caminhos para transformar a dor em mudança.

Fonte da notícia: Júlio Victorino/Rádio Luzes

Da Redação.

Jornalista

Ronaldo dos Reis

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Ronaldo dos Reis é jornalista, formado na Universidade Metodista de Piracicaba, pastor, formado bacharel em teologia pela Igreja Batista da Redenção. É também formado em Tecnologia em Marketing pela Universidade do Paraná. Tem formação em Coaching com especialização em emagrecimento definitivo e Programação Neurolinguística (PNL) aplicada ao Coaching e formação em Master Coaching, com especialização em Hipnose Clínica, pela Sociedade Internacional do Mindset (S.I.M.), presidida por Edson Burger.
Minha missão de vida é ajudar as pessoas a alcançar seus sonhos, objetivos e metas, voltados para o desenvolvimento humano, espiritual, autoconhecimento e equilíbrio físico, mental e emocional. Acredito em Deus, na família, no trabalho, na honestidade, no empreendedorismo, na liberdade de expressão e no nosso Brasil.

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