Novo Choque em Maio Energia Fica Mais Cara

Mais um Peso no Bolso dos Brasileiros em maio
O governo brasileiro, sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trouxe mais uma má notícia para os cidadãos que já enfrentam dificuldades econômicas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou em 25 de abril de 2025 que as contas de luz de maio terão bandeira tarifária amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. A justificativa, baseada na “redução das chuvas” devido à transição do período chuvoso para o seco, levanta suspeitas sobre as verdadeiras razões do aumento e expõe problemas mais profundos no setor energético do Brasil, como má gestão e falta de transparência.
Chuvas ou Arrecadação?
A Aneel atribui a bandeira amarela aos níveis mais baixos dos reservatórios devido a mudanças sazonais. No entanto, essa explicação parece frágil quando analisamos o cenário energético do país. A adoção de energia solar cresceu mais de 28% nos últimos anos, e a energia eólica já é uma realidade significativa na matriz elétrica. Essas fontes renováveis deveriam, em tese, reduzir a dependência de usinas hidrelétricas e estabilizar os custos. Então, por que os consumidores estão enfrentando contas mais altas?
A resposta está nas prioridades fiscais do governo. As tarifas de energia são uma ferramenta conveniente para aumentar a arrecadação, especialmente quando empresas estatais como a Itaipu Binacional apresentam práticas financeiras questionáveis. Críticos apontam que o governo está menos preocupado com a eficiência energética e mais focado em compensar déficits orçamentários às custas dos consumidores. Esse padrão de priorizar receita em vez de alívio está se tornando uma marca da administração Lula, deixando os brasileiros pagarem a conta.
As Finanças Obscuras de Itaipu
A Itaipu, gigante hidrelétrica que opera na fronteira entre Brasil e Paraguai, está no centro dessa questão. Seu orçamento para 2025, totalizando US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 15,8 bilhões), causou espanto pela falta de transparência. Nada menos que 56,3% desse orçamento — US$ 1,58 bilhão (R$ 9 bilhões) — é classificado como despesas “outras”, sem detalhamento. Essa contabilidade opaca significa que os consumidores brasileiros, que financiam 78,85% dos custos de Itaipu (incluindo o excedente paraguaio), estão pagando bilhões por finalidades não especificadas, sem fiscalização de órgãos externos.
Mais preocupante ainda é a alocação de R$ 3 milhões para iniciativas culturais e patrocínios. Embora esses projetos possam ter valor, incluí-los em um orçamento energético em um momento de aumento de tarifas é uma decisão desastrosa. Se a Aneel e a Itaipu adotassem uma abordagem orçamentária unificada e transparente, esses recursos poderiam ser redirecionados para reduzir os custos dos consumidores, beneficiando milhões de pessoas em vez de programas culturais restritos.
Um Padrão Mais Amplo de Má Gestão
Os problemas do setor energético não são isolados. A administração Lula tem sido marcada por escândalos em diversas instituições — INSS, Correios, educação, universidades, o programa Pé de Meia e a Petrobras. Esses casos apontam para ineficiências sistêmicas e, em alguns casos, suspeitas de corrupção. A venda da Amazonas Energia para o grupo Âmbar, dos polêmicos irmãos Batista, adiciona mais uma camada de preocupação. Os prejuízos dessa transação devem ser repassados aos consumidores de todo o país, inflando ainda mais as contas de luz.
A ausência de um sistema nacional de integração tarifária agrava o problema. Sem uma estratégia coesa, persistem disparidades regionais e má gestão, deixando os consumidores vulneráveis a aumentos arbitrários. A política energética do Brasil parece menos voltada para atender o público e mais para cobrir os erros financeiros do governo.
A Comparação com Cuba
Alguns podem argumentar que os brasileiros deveriam estar gratos — afinal, em lugares como Cuba, a eletricidade é um luxo disponível apenas esporadicamente. Mas essa é uma comparação injusta. O Brasil, com seus vastos recursos e potencial de energia renovável, não deveria ser equiparado a nações em colapso sistêmico. Os cidadãos merecem energia confiável e acessível, não desculpas ou contas mais altas disfarçadas de inevitabilidade.
O Que Vem Por Aí?
Com a chegada de maio, os brasileiros se preparam para mais um impacto em seus orçamentos. A bandeira amarela é mais do que um ajuste tarifário; é um sintoma de falhas mais profundas na governança. Sem transparência, responsabilidade e um compromisso real com os consumidores, o governo continuará a recorrer a aumentos de tarifas para encobrir suas deficiências. Por enquanto, os cidadãos têm pouca escolha além de pagar, mas a crescente insatisfação indica que a paciência está se esgotando.
Da Redação.
Jornalista
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