Jornalista americano revela documentos obtidos por lei de acesso à informação
Documentos recentemente divulgados, obtidos através de solicitações da Lei de Liberdade de Informação (FOIA, na sigla em inglês), revelaram detalhes de uma reunião secreta realizada em 3 de novembro de 2020, que incluiu representantes da Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA), empresas de tecnologia de votação como Dominion e ES&S, ERIC, o FBI, organizações de esquerda, oficiais estaduais entre outros.
Os documentos foram obtidos pelo jornalista investigativo Yehuda Miller e publicados pelo site The Gateway Pundit, conhecido por suas posições políticas conservadoras. Segundo relatos, a reunião foi organizada pela CISA às 15h30, horário do leste dos EUA, no dia da eleição presidencial americana de 2020, e contou com a participação de cerca de 250 indivíduos.
A CISA, agência fundada em 2018 com o objetivo de proteger a infraestrutura dos EUA contra ameaças cibernéticas, é descrita nos documentos como tendo se transformado em um centro de operações de vigilância doméstica e censura em mídias sociais. Desde 2020, a agência teria reportado postagens em mídias sociais que supostamente espalhavam “desinformação” em plataformas de mídia social.
Entre os participantes da reunião, estavam representantes de várias secretarias de estado, empresas de tecnologia como Amazon e Microsoft, além de grupos de esquerda. Curiosamente, os documentos sugerem que nenhuma organização conservadora foi incluída na lista.
As informações sobre a reunião lançam dúvidas sobre as alegações de que a eleição de 2020 foi a mais segura na história dos EUA, uma descrição frequentemente citada por autoridades democratas, pelo presidente Joe Biden, pela mídia mainstream e pelo ex-chefe da CISA, Chris Krebs.
A revelação desses documentos ocorre em um momento em que a CISA enfrenta críticas crescentes por seu papel na censura de conteúdo conservador online, especialmente após a entrada de Joe Biden na Casa Branca em 2021. Jim Hoft, fundador do The Gateway Pundit, é atualmente o autor principal na ação Missouri-Louisiana vs. Joe Biden, que argumenta que o governo federal não pode infringir a liberdade de expressão dos americanos e está previsto para ser julgado pela Suprema Corte em março.
Essa descoberta adiciona uma nova camada de complexidade ao debate sobre a integridade das eleições nos EUA e a influência do governo federal na censura de opiniões políticas, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade nas ações das agências governamentais.
A discussão continua a se desenrolar, com o potencial de impactar o debate sobre liberdade de expressão, segurança eleitoral e a confiança pública no processo eleitoral americano.
Fonte: Revista Exílio