21 de dezembro de 2024 00:36
02/04/2019 Exposição “Flashes of Memory – Fotografia duran

(Jerusalém - Israel, 02/04/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita à Exposição “Flashes of Memory – Fotografia durante o Holocausto”, localizada no Yad Vashem, Centro Mundial de Memória do Holocausto Foto: Alan Santos/PR

Dani Dayan, presidente do Museu do Holocausto em Jerusalém, expressou forte crítica no domingo (18) em relação às declarações feitas pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Dani Dayan, presidente do Museu do Holocausto em Jerusalém, expressou forte crítica no domingo (18) em relação às declarações feitas pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Durante uma coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula afirmou que o Exército israelense está cometendo genocídio contra os palestinos, fazendo alusão aos assassinatos em massa de judeus na Alemanha nazista sob Adolf Hitler.

Dayan classificou as palavras do presidente brasileiro como “vergonhosas” e as descreveu como uma “combinação ultrajante de ódio e ignorância”. Ele destacou que, de acordo com a definição da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), uma organização à qual o Brasil pretende se juntar, as declarações de Lula constituem uma clara manifestação antissemita.

O responsável pelo Museu do Holocausto enfatizou que a comparação de um país que luta contra uma organização terrorista, responsável pela morte indiscriminada de mais de 1.200 de seus cidadãos, com as ações dos nazistas que exterminaram seis milhões de judeus, merece uma condenação firme.

Dayan também expressou tristeza pelo fato de o líder de um país chegar a um ponto tão baixo de distorção extrema do Holocausto. As declarações de Lula têm gerado controvérsias e condenações, especialmente daqueles que defendem comparações históricas precisas e o uso cauteloso da linguagem ao discutir eventos históricos sensíveis.

Fonte: CNN Brasil.

Redator

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