21 de dezembro de 2024 22:26
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Uma roda de conversa é destaque do evento gratuito e aberto ao público, que será realizado, no dia 10/03, em Campinas, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Ação realizada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher busca atender pacientes que foram submetidas à mastectomia total

Uma roda de conversa é destaque do evento gratuito e aberto ao público, que será realizado, no dia 10/03, em Campinas, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Participarão das discussões profissionais da área da saúde com experiência no tratamento oncológico, como mastologistas, nutricionistas, fisioterapeutas e massoterapeutas. O objetivo é estimular a troca de experiências entre as pacientes, esclarecendo dúvidas e acolhendo as mulheres presentes. O evento será realizado na clínica Enlevo, das 13 às 17 horas, é gratuito, aberto ao público, mas com vagas limitadas, sendo necessário fazer a inscrição prévia. Além da roda de conversa, as participantes serão presenteadas posteriormente com uma reconstrução areolar.

O câncer de mama é o tumor mais incidente nas brasileiras e corresponde a 30% dos novos casos diagnosticados anualmente no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 74 mil novos casos por ano até 2025. “São muitas as mulheres que enfrentam a doença, se recuperam e precisam seguir em frente. A reconstrução areolar é uma forma de acolher essas pacientes e eliminar essa sequela tão dolorida, explica Fernanda Alcântara, que é a organizadora do evento em comemoração ao Dia da Mulher e dermopigmentadora paramédica. Ela conta que se encantou pela reconstrução areolar quando percebeu que poderia contribuir para que muitas mulheres colocassem um ponto final no capítulo do câncer, iniciando uma nova história. “O resultado é tão perfeito que a paciente, que foi submetida à retirada dos seios e sofre com a sensação de ter sido mutilada, consegue recuperar muito da sua autoestima ao se reconhecer no próprio corpo”, reforça Fernanda. Daí a importância de um evento gratuito voltado para as mulheres que enfrentam essa condição pós-cirúrgica.

Dermopigmentação Paramédica:

A dermopigmentação paramédica é bastante utilizada para tratar manchas na pele, queloides, estrias e outras doenças de pele, porque é um procedimento artístico, cheio de nuances, que simula um desenho específico ou camufla imperfeições. Por meio dela, é possível reconstruir aréolas mamárias após os procedimentos de mastectomia total ou mamoplastia. O desenho é feito por meio de um aparelho chamado demógrafo, que aplica pigmentos de cor na pele. O procedimento se assemelha a uma tatuagem e, pela técnica 3D, é possível até mesmo reconstruir o mamilo da paciente. Fernanda Alcântara, dermopigmentadora paramédica e especialista em reconstrução areolar, explica que a técnica é extremamente importante para as mulheres que enfrentaram um câncer de mama e, por isso, entende ser necessário fazer com que a técnica chegue até as pacientes. “Como profissional, entendo que seja uma questão de responsabilidade social me colocar à disposição das pacientes, sempre que possível, já que é um procedimento custoso e muitas não podem arcar com ele”, conclui Fernanda.

Fernanda Alcântara: Fernanda Alcântara é micropigmentadora paramédica, especialista em reconstrução de aréolas realistas, utilizando a técnica 3D e camuflagem de cicatrizes. Dedica-se a ministrar cursos e palestras no Brasil e no exterior sobre a utilização da técnica. Ela também é especializada em tatuagem fine line.

Fonte: Fabrica de Histórias.

Redator

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