De acordo com pesquisas de boca de urna, a Aliança Democrática, uma coligação liderada pelo Partido Social Democrata de centro-direita em Portugal, emerge como a mais votada nas eleições realizadas neste domingo (10). No entanto, a ausência de uma maioria clara indica a necessidade de negociações entre as bancadas para formar um governo de coalizão.
Os resultados parciais mostram a Aliança Democrática liderando com 34,16% dos votos, seguida de perto pelo Partido Socialista, de esquerda, com 28,8%. O partido de extrema direita Chega ocupa a terceira posição com 19,23% dos votos.
A abstenção atingiu cerca de 37%, uma porcentagem próxima da média das últimas votações, enquanto metade dos votos foi contada até o momento.
As projeções indicam que a diferença entre a Aliança Democrática e o Partido Socialista é pequena, o que sugere a necessidade de acordos e negociações para a formação de um governo eficaz. Este cenário se torna mais crucial, uma vez que a legenda de extrema direita Chega pode ter uma votação expressiva, potencialmente desempenhando um papel decisivo em uma coalizão.
Os legisladores eleitos terão a responsabilidade de escolher um novo governo, e as negociações para formar uma maioria no Parlamento deverão começar após a definição da distribuição de cadeiras.
Portugal, que historicamente teve um cenário político dominado por dois partidos moderados, enfrenta desafios recentes com denúncias de corrupção envolvendo membros dos partidos Socialista e Social Democrata. A ascensão do Chega pode alterar o equilíbrio tradicional e influenciar a formação do próximo governo português.