21 de novembro de 2024 09:31
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Para economistas da associação comercial, o comportamento dos preços e as perspectivas de arrefecimento da atividade econômica justificariam uma queda superior a 0,50% ponto percentual

Para economistas da associação comercial, o comportamento dos preços e as perspectivas de arrefecimento da atividade econômica justificariam uma queda superior a 0,50% ponto percentual

A equipe do departamento de economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) viu como positivo o novo corte da taxa básica de juros, a Selic, mas acredita que haveria condições para uma redução maior. Na última quarta-feira, 20, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central diminuiu os juros básicos em 0,50 ponto porcentual, de 11,25% para 10,75% ao ano. Foi a sexta queda seguida.

Para Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o comportamento dos preços, conjuntamente com as perspectivas de arrefecimento da atividade econômica durante 2024, poderiam ter viabilizado um corte maior dos juros básicos.

Ele avalia, no entanto, que “a continuidade das incertezas no campo fiscal e no cenário internacional, além da desinflação mais lenta dos serviços, justificam a cautela na condução da política monetária”.

Ruiz de Gamboa lembra que também é importante considerar o comunicado do Copom. No texto, o comitê do Banco Central afirma que, “em função da elevação da incerteza e da consequente necessidade de maior flexibilidade na condução da política monetária”, antevê redução “de mesma magnitude (ou seja, 0,5 ponto)” apenas “na próxima reunião” – e não mais “nas próximas reuniões”, no plural, como apareceu nos comunicados anteriores.

O próximo encontro do comitê está marcado para 7 e 8 de maio. “O comitê avalia que essa é a condução apropriada para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz o texto.

Fonte: Diário do Comércio.

Redator

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