22 de dezembro de 2024 00:21
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Beatriz Souza, 3º Sargento do Exército Brasileiro, conquistou no judô feminino a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris.

Conheça a atleta Beatriz Souza, 3º Sargento do Exército Brasileiro, que conquistou no judô feminino a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Beatriz Souza vence israelense e conquista primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. A atleta do judô feminino brasileiro confirma favoritismo contra adversária conhecida e leva bandeira do Brasil ao lugar mais alto do pódio.

Beatriz Souza entrou para a história como a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Em uma final eletrizante na categoria acima de 78 kg, no início da tarde desta sexta-feira (02/08), a brasileira enfrentou e venceu a israelense Raz Hershko com um wazari aplicado logo no início do combate.

A trajetória de Beatriz até o ouro foi marcada por desafios e demonstrações de muita técnica e força. No caminho para a final, ela superou a nicaraguense Izayana Marenco com um ippon fulminante, que definiu o ritmo da sua jornada olímpica. Seguiram-se vitórias sobre a sul-coreana Kim Hayun e a número um do ranking mundial, a francesa Romane Dicko.

A final com Hershko não foi menos intensa. Apesar do histórico favorável, Beatriz enfrentou uma adversária resiliente e estrategicamente preparada. No entanto, a experiência e a calma da brasileira prevaleceram, culminando em uma vitória que não só ampliou sua invencibilidade para cinco confrontos contra a israelense, mas também garantiu um lugar de destaque para o Brasil no quadro de medalhas.

Conheça a atleta Beatriz Souza, 3º Sargento do Exército Brasileiro

Natural de Peruíbe, litoral sul de São Paulo, Beatriz começou a praticar judô aos sete anos depois de assistir a um treino da modalidade. Ela é a única filha de três irmãs que escolheu seguir os passos do pai judoca, Poseidônio José de Souza Neto.

O primeiro mestre de Beatriz foi Wagner Silva, da Associação Budokan de Peruíbe. Aos 15 anos, ela se mudou para a capital paulista em busca de aprimorar suas habilidades e competir. Diariamente, intercalava o período escolar com treinos de alta intensidade.

Nos Jogos de Tóquio 2020, disputados em 2021 por causa da pandemia de covid-19, Beatriz chegou a ser cotada para representar o país, mas a escolhida na categoria foi Maria Suelen Altheman, atleta que virou uma das treinadoras de Beatriz neste ciclo olímpico de Paris.

Beatriz Souza já conquistou três medalhas no Mundial de Judô, sendo duas de bronze e uma de prata. Foi campeã cinco vezes no Pan-Americano e tem 24 medalhas em Copas do Mundo, 17 no World Judô Tour, com quatro vitórias. Além disso, alcançou ouro no Grand Slam Baku, em 2023, e no Grand Prix de Linz, na Áustria, neste ano.

Em 2023, ela foi eleita a melhor judoca do país pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Com carisma, confiança e personalidade, Beatriz já defendeu o Palmeiras e atualmente está no Esporte Clube Pinheiros, além de ser atleta militar.

“A competição é o meu momento, é o meu ambiente de tranquilidade. Onde me divirto. O melhor lugar do mundo para mim. Os treinos estão sendo bem encaminhados e os resultados que eu venho tendo durante esses últimos anos mostram que eu estou no caminho certo e que preciso continuar firme”, disse Beatriz, em entrevista ao canal oficial das Olimpíadas.

Fonte: Revista Exílio.

Redator

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