16 de setembro de 2024 16:09

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alexandre de Moraes, se pronunciou sobre acusações de que teria utilizado ilegalmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para perseguir pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), se pronunciou na última terça-feira, 13 de agosto de 2024, sobre acusações de que teria utilizado ilegalmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para perseguir pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. As denúncias alegam que o uso do TSE teria sido feito de forma indevida durante sua presidência do órgão.

De acordo com Moraes, todas as suas ações enquanto presidente do TSE seguiram as normas regimentais e dentro da legalidade. Ele afirmou que “no decorrer das investigações dos inquéritos, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE”. Segundo o ministro, esses procedimentos eram necessários para a condução adequada das investigações em andamento.

Os Relatórios das Investigação de Milícias Digitais

Moraes também comentou sobre o conteúdo dos relatórios das investigações. Ele esclarece que esses documentos “simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais”. Ele enfatizou que as informações relatadas tinham como objetivo dar suporte a essas investigações.

O que Afirma a Nota de Alexandre de Moraes?

Em sua nota oficial, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes detalhou como foram conduzidas as investigações do Inquérito 4781 (Fake News) e do Inquérito 4878 (milícias digitais). Conforme o documento, diversas ações foram oficialmente realizadas em conjunto com o TSE, “no exercício do poder de polícia” para elaborarem relatórios sobre atividades ilícitas como desinformação e discursos de ódio eleitoral.

Detalhes dos Inquéritos

Os relatórios de tais investigações incluíam descrições objetivas das postagens ilícitas nas redes sociais com ligação direta aos casos investigados. Além disso, muitos relatórios foram integrados aos processos em andamento e enviados à Polícia Federal para dar continuidade às diligências necessárias, sempre com o conhecimento da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Qual a Reação do Público e das Redes Sociais?

A reação do público foi mista. Enquanto alguns apoiam a firmeza de Alexandre de Moraes em combater desinformação e ações antidemocráticas, outros criticam o que consideram um uso excessivo de autoridade e possível perseguição política. Nas redes sociais, a discussão fervilha com opiniões diversas sobre a legitimidade das ações do ministro e o impacto das investigações.

Por Que Esse Assunto é Importante?

O caso levanta questões importantes sobre a legalidade e limites de ações judiciais e policiais em contextos políticos. A defesa de Alexandre de Moraes e seus procedimentos refletem a complexidade das investigações contra milícias digitais e fake news, evidenciando o equilíbrio necessário entre proteção democrática e respeito às garantias individuais.

Leia a nota completa emitida pelo gabinete do Ministro:

Nota oficial do ministro Alexandre de Moraes:

“O gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações do Inquérito 4781 (Fake News) e do Inquérito 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às instituições.

Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria-Geral da República (PGR). Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da PGR”.

A discussão continua, e a importância do equilíbrio entre ações judiciais e a defesa da democracia permanece um tema central no cenário político brasileiro.

Com informações da Agência Brasil.

Da Redação.

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