Acorda Brasil! Desmatamento Sobe 92% em Maio, Alerta INPE na Amazônia

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Secas e Incêndios Agravam Crise Ambiental na Floresta cadê os artistas agora?

O desmatamento na Amazônia atingiu 960 km² em maio de 2025, um aumento alarmante de 92% em relação aos 502 km² registrados no mesmo mês de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na sexta-feira, 6 de junho. As informações, obtidas pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), reforçam a preocupação com a preservação do maior bioma tropical do planeta e expõem desafios na governança ambiental do Brasil. Este é o segundo aumento consecutivo no ano, após um crescimento de 55% nos alertas de desmatamento em abril, indicando uma possível reversão na trajetória de queda observada em 2023 e 2024.

Novo Padrão de Devastação: “Desmatamento com Vegetação”

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, destacou que o aumento está relacionado a um novo padrão de destruição, chamado de “desmatamento com vegetação”. Esse fenômeno ocorre quando incêndios florestais, intensificados por secas severas, levam ao colapso da floresta antes de sua remoção total. “É uma floresta incendiada a tal ponto que agora se apresenta como colapsada”, explicou Capobianco. Dados do Inpe apontam que 51% da área desmatada em maio resulta de queimadas, um salto significativo em relação à média histórica de 10% para esse tipo de impacto. Entre agosto de 2024 e maio de 2025, 23,7% dos focos de calor na Amazônia ocorreram em vegetação nativa, contra 13,5% no mesmo período do ano anterior.

As secas extremas de 2023 e 2024, agravadas pelas mudanças climáticas, têm amplificado os incêndios, que superaram o corte raso como principal causa de perda florestal. Essa nova dinâmica exige ajustes nas estratégias de combate ao desmatamento, que historicamente focavam na fiscalização de corte raso e atividades como mineração e extração madeireira. O governo federal, por meio do Ibama, intensificou ações fiscalizatórias, com 18.964 operações na Amazônia entre agosto de 2024 e maio de 2025, resultando em R$ 3,1 bilhões em multas e embargo de 560,6 mil hectares.

Contrastes com Outros Biomas

Enquanto a Amazônia enfrenta um aumento preocupante, outros biomas brasileiros apresentam resultados positivos. No Pantanal, o desmatamento caiu 65% em maio de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024, e 74% no acumulado de dez meses (agosto de 2024 a maio de 2025), passando de 1.035 km² para 267 km². No Cerrado, a redução foi de 15% em maio e 22% no mesmo período acumulado, com a área desmatada diminuindo de 5.908 km² para 4.583 km². Esses números refletem esforços de fiscalização e políticas de preservação, mas também destacam a complexidade de gerenciar diferentes biomas simultaneamente.

Desafios na Governança Ambiental

Apesar dos avanços em 2023 e 2024, quando o desmatamento na Amazônia caiu 30,6% segundo o sistema Prodes, os picos recentes levantam questões sobre a consistência das políticas ambientais. Marcio Astrini, do Observatório do Clima, aponta para “fogo amigo” dentro do governo, com divergências entre ministérios que dificultam uma agenda ambiental unificada. “A agenda ambiental não tolera duplo comando. O presidente Lula precisa definir um rumo claro”, afirmou. Propostas como o Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, também geram preocupação, pois podem flexibilizar o licenciamento ambiental e agravar os impactos indiretos de grandes empreendimentos.

Metas e Compromissos

O governo brasileiro mantém a meta de zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, compromisso reforçado com a realização da COP-30 no Brasil em 2025. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente anunciou um aporte de R$ 825 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer as ações do Ibama, incluindo embargos remotos em 5 mil propriedades desde agosto de 2024. No entanto, especialistas como Alexandre Prado, do WWF-Brasil, alertam que o ritmo atual de perda florestal é “incompatível com a emergência climática”. A Amazônia, essencial para a regulação climática global, enfrenta pressões crescentes, e os próximos meses serão cruciais para avaliar se as medidas adotadas conseguirão reverter a tendência de alta.

🚨 Acorda Brasil! 🚨 O que você acha das ações para proteger a Amazônia? Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude a espalhar a conscientização sobre a importância de preservar nossos biomas! 🌎

Fonte: Hora Brasília, com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e declarações do Ministério do Meio Ambiente.

Da Redação.

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Jornalista


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