Acorda Brasil! MTST ou Organização Terrorista

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Protesto na Faria Lima cobra taxação dos super ricos ou seja todo mundo que tem cartão de crédito, inclusive eles.

Na manhã desta quinta-feira, 3 de julho de 2025, cerca de 300 militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo ocuparam o saguão da sede do Itaú BBA, localizada na Avenida Faria Lima, coração financeiro de São Paulo. O prédio, avaliado em R$ 1,5 bilhão e considerado o mais caro do Brasil, foi palco de um protesto pacífico que durou cerca de duas horas e meia, com o objetivo de exigir justiça tributária e a taxação dos super-ricos. A ação, que repercutiu intensamente nas redes sociais, reflete a crescente tensão entre movimentos sociais e o Congresso Nacional em torno da política fiscal do governo Lula.

As narrativas do protesto não enganam mais ninguém

O protesto foi marcado por faixas e cartazes com mensagens como “O povo não vai pagar a conta”, “Chega de mamata” e “Taxação dos super-ricos já!”. Os manifestantes, liderados pela Frente Povo Sem Medo, que inclui o MTST, entoaram palavras de ordem como “Não é mole, não, taxar os super-ricos pro avanço do povão”. Segundo a organização, o ato foi uma “denúncia clara” contra a desigualdade tributária no Brasil, destacando que os proprietários do Itaú, que adquiriram o prédio por R$ 1,5 bilhão, pagam proporcionalmente menos impostos do que a maioria da população, que enfrenta dificuldades para custear necessidades básicas como moradia e alimentação.

Chegou a hora do “impeachment já”, imclusive de Boulos

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), ex-coordenador do MTST e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, celebrou a ocupação em suas redes sociais. “Pra cima! O MTST e a Frente Povo Sem Medo ocuparam hoje a sede do Itaú na Faria Lima – o prédio mais caro do Brasil, que custou R$ 1,5 bi para ser construído. A ocupação tem como pauta a taxação dos super-ricos. O recado do povo é claro: o Brasil precisa de Justiça tributária”, escreveu Boulos no X. Apesar de não estar presente no local, já que participava de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre direitos de entregadores de aplicativos, Boulos reforçou o discurso de polarização social que tem marcado a estratégia do governo Lula.

Um desgoverno que usa as pessoas com o dinheiro dos impostos

A ação ocorre em um contexto de embate entre o governo federal e o Congresso Nacional. Na semana passada, o Legislativo derrubou um decreto presidencial que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que fazia parte da estratégia do governo para reforçar a arrecadação e cumprir as metas do novo arcabouço fiscal. Em resposta, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira, 1º de julho, para tentar reverter a decisão do Congresso. O protesto no Itaú BBA, portanto, também serve como um recado ao Legislativo, acusado pelos manifestantes de proteger os interesses da elite econômica.

A Frente Povo Sem Medo, em comunicado, destacou que a ocupação é parte de uma campanha mais ampla por uma reforma tributária progressiva, que inclua a taxação de grandes fortunas e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. “Basta de proteger os interesses da elite cortando na carne dos trabalhadores. Já passou da hora de taxar os super-ricos e isentar quem ganha até R$ 5 mil de imposto de renda. O povo vai cobrar nas ruas”, afirmou a organização. Um novo ato foi convocado para 10 de julho, na Avenida Paulista, sob o mote “contra esse Congresso inimigo do povo”.

A ocupação gerou reações polarizadas. Parlamentares de oposição, como o ex-ministro Eduardo Pazuello (PL-RJ) e Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, criticaram a ação, comparando-a aos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. “Este é o retrato da atual esquerda no Brasil. Não produzem e não geram riqueza para o nosso país. Apenas geram balbúrdia e caos”, escreveu Pazuello no X. Já deputados governistas, como Pastor Henrique Vieira e Chico Alencar, ambos do PSOL-RJ, apoiaram o protesto, reforçando a narrativa de que o sistema tributário atual favorece bilionários em detrimento dos trabalhadores.

O Itaú, procurado por diversos veículos de imprensa, optou por não comentar o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o protesto foi pacífico, sem registros de conflitos ou repressão policial. A ação reforça a tradição da Frente Povo Sem Medo de ocupar espaços simbólicos para chamar a atenção para pautas sociais, como ocorreu em protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e a ocupação do triplex no Guarujá em 2018.


Junte-se ao debate sobre justiça tributária! 📢 Compartilhe sua opinião e participe da mobilização por um Brasil mais justo! ✊

Fonte: CNN Brasil, Metrópoles, Veja, Estadão e postagens no X.

Da Redação.

Jornalista


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