Leitinho na Reunião da Agemcamp pelo Hospital Metropolitano

Nova unidade de saúde em Campinas beneficiará 42 municípios
Na manhã desta quarta-feira, 23 de julho de 2025, o prefeito de Nova Odessa, Cláudio José Schooder, conhecido como Leitinho, marcou presença em uma reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), realizada em Campinas. Coordenado pela Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), o encontro teve como foco principal o projeto do futuro Hospital Metropolitano, uma iniciativa aguardada há anos que promete transformar o atendimento de saúde pública na região. A ser construído no Parque Itália, em Campinas, o hospital será uma das maiores estruturas de saúde pública da RMC, com cerca de 400 leitos e serviços especializados para atender 42 municípios.
Um marco para a saúde regional
O Hospital Metropolitano de Campinas é projetado para ser uma referência em atendimentos de média e alta complexidade, suprindo uma demanda histórica da região. Com uma população estimada em cerca de 3,3 milhões de habitantes, a RMC enfrenta desafios significativos no acesso a serviços de saúde especializados, como neurocirurgia, neuropediatria e exames complexos. A nova unidade contará com uma infraestrutura robusta, incluindo UTI adulto e pediátrica, centro cirúrgico com oito salas de grande porte, serviços de oncologia, hemodiálise, ambulatórios e diagnóstico por imagem. A proximidade com o Hospital Mário Gatti e o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) criará um polo de saúde integrado, otimizando o atendimento e a regulação pelo sistema Cross.
Durante a reunião, o prefeito Leitinho destacou a relevância do projeto para Nova Odessa e cidades vizinhas. “O último hospital estadual foi construído na região há mais de 25 anos. A população cresceu, envelheceu, e hoje temos grandes dificuldades na fila do Cross, especialmente em áreas como neurocirurgia, neuropediatria e exames de especialidades”, afirmou. Ele reforçou que a nova unidade será essencial para reduzir filas de espera e desafogar os hospitais municipais, permitindo maior acesso a serviços especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Articulação e planejamento
O projeto do Hospital Metropolitano é resultado de anos de diálogo entre os prefeitos da RMC, o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde. A área escolhida, no Parque Itália, pertence à Prefeitura de Campinas, que está negociando a doação do terreno para o governo estadual. Atualmente, o local passa por um mapeamento altimétrico para embasar o projeto executivo da obra, que deve ser licitada ainda em 2025, com início da construção previsto para 2026. A secretária-executiva de Estado da Saúde, Priscilla Perdicaris, presente na reunião, estimou um prazo de dois anos para a conclusão do hospital, com entrega prevista para o segundo semestre de 2027.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, presidente do Conselho da RMC, conduziu o encontro e destacou a importância estratégica do local. “A escolha do Parque Itália é ideal pela facilidade de acesso e proximidade com outros equipamentos de saúde, como o Hospital Mário Gatti e o AME. Isso potencializará a integração do atendimento”, afirmou. A divisão dos 400 leitos foi apresentada aos prefeitos, com destaque para 150 leitos para adultos, 47 leitos de UTI adulto, 10 leitos de UTI pediátrica e áreas específicas para cardiologia, oncologia, ortopedia e saúde mental.
Impactos esperados
A construção do Hospital Metropolitano representa um avanço significativo para a saúde pública na RMC. A unidade atenderá demandas reprimidas, reduzindo filas para consultas e procedimentos especializados. Além disso, ao focar em atendimentos de média complexidade, o hospital permitirá que o Hospital de Clínicas da Unicamp, referência em alta complexidade, concentre-se em casos mais graves. A integração com o sistema Cross também garantirá uma regulação eficiente, direcionando pacientes de forma ágil e organizada.
Para Nova Odessa, o hospital trará benefícios diretos, como maior acesso a serviços de saúde de qualidade para seus moradores, que hoje dependem de deslocamentos para outras cidades. “Esse hospital será um divisor de águas para nossa região. É uma conquista que reflete o esforço conjunto dos prefeitos e do governo estadual”, completou Leitinho.
Compromisso com a população
Embora a reunião tenha sido marcada por otimismo, alguns prefeitos, como Zezé Gomes, de Hortolândia, cobraram soluções mais imediatas para os gargalos na saúde. Apesar disso, o consenso prevaleceu sobre a importância do Hospital Metropolitano como uma solução de longo prazo. O investimento estimado para a obra, de cerca de R$ 320 milhões, será custeado pelo governo estadual, enquanto os custos operacionais serão compartilhados entre o SUS, as prefeituras da RMC e o Estado.
A reunião também reforçou o compromisso da Agemcamp em articular projetos regionais que promovam o desenvolvimento integrado. A construção do hospital é vista como um passo para fortalecer a infraestrutura de saúde e melhorar a qualidade de vida de milhões de habitantes da RMC.
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Fonte: Governo de Nova Odessa
Da Redação.
Jornalista
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