Manifestações em 62 cidades pedem impeachment de Moraes e Lula

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Atos “Reaja Brasil” mobilizam oposição em todo o país neste domingo

Manifestantes se reuniram em pontos estratégicos das principais capitais brasileiras para protestar contra o governo federal e o Supremo Tribunal Federal

Manifestações organizadas pela oposição ao governo federal tomaram as ruas em 62 cidades brasileiras neste domingo (3), sob o nome “Reaja Brasil”. Os protestos tiveram como principais bandeiras o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com estimativas dos organizadores, a maior concentração ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, onde mais de 80 mil pessoas se reuniram. O local ficou completamente tomado por bandeiras do Brasil, cartazes pedindo o impeachment de ministros do STF e faixas em inglês com agradecimentos ao ex-presidente americano Donald Trump.

Mobilização Nacional Coordenada

Os atos foram convocados por lideranças da direita brasileira, incluindo o pastor Silas Malafaia, que declarou que o foco das manifestações era “defender a liberdade” e protestar “contra os absurdos de Alexandre de Moraes”. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também participou ativamente da organização, tendo protocolado na última quarta-feira (30) um pedido de impeachment contra o ministro do STF.

Além da capital paulista, as manifestações ocorreram em outras importantes capitais como Rio de Janeiro, onde os protestos se concentraram na praia de Copacabana, e Belo Horizonte, na Praça da Liberdade. Em Goiânia, os atos aconteceram na Praça Tamandaré, tradicional ponto de encontro de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pautas dos Manifestantes

As principais reivindicações dos manifestantes incluíram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, considerado pelos protestantes como responsável por “abusos” no exercício de suas funções no STF. Os participantes também criticaram duramente o presidente Lula, pedindo seu afastamento do cargo.

Uma das bandeiras centrais dos atos foi a aprovação do projeto de lei da anistia, que beneficiaria os condenados pelos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília. Os manifestantes carregavam cartazes pedindo “justiça” para os envolvidos nos atos daquele dia.

Ausência de Bolsonaro

Um fator significativo dos protestos foi a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra impedido judicialmente de participar de manifestações públicas devido às medidas cautelares impostas pelo STF. A restrição foi determinada após ameaças do ministro Alexandre de Moraes de prender Bolsonaro por descumprimento de decisões judiciais.

Apesar da ausência física do ex-presidente, os manifestantes exibiram faixas e cartazes em seu apoio, além de críticas ao que chamam de “perseguição política” contra lideranças da direita brasileira.

Contexto Político

As manifestações ocorrem em um momento de tensão política no país, especialmente após as recentes decisões do STF relacionadas aos eventos de 8 de janeiro. Os organizadores dos atos têm criticado sistematicamente o que consideram “politização” do Supremo Tribunal Federal e sua proximidade com o governo Lula.

O movimento também ganhou força após declarações e sanções internacionais, particularmente dos Estados Unidos, relacionadas a autoridades brasileiras, incluindo possíveis restrições sob a Lei Magnitsky americana.

Organização e Logística

Os protestos foram organizados através de redes sociais e aplicativos de mensagem, com ampla divulgação entre grupos de apoiadores da direita brasileira. Os organizadores utilizaram a hashtag “Reaja Brasil” para coordenar as ações em diferentes estados.

A mobilização representou uma das maiores demonstrações de força da oposição em 2025, mesmo sem a presença física de sua principal liderança política. Os manifestantes utilizaram camisetas verde-amarelas, bandeiras nacionais e cartazes com mensagens em português e inglês.

Repercussão e Perspectivas

Os atos deste domingo marcaram uma escalada na pressão da oposição sobre o governo federal e o Poder Judiciário. Os organizadores já anunciaram a intenção de realizar novas manifestações nos próximos meses, mantendo a pressão por suas reivindicações.

A coordenação simultânea em dezenas de cidades demonstra a capacidade de mobilização dos grupos de oposição, mesmo enfrentando restrições judiciais e a ausência de suas principais lideranças. O movimento “Reaja Brasil” promete manter a agenda de protestos como forma de pressionar por mudanças políticas no país.

As manifestações refletem a polarização política persistente no Brasil e a insatisfação de parte significativa da população com os rumos do país, estabelecendo um cenário de tensão que deve marcar os próximos meses do calendário político nacional.


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Fonte: Baseado em informações da Gazeta do Povo, Estado de Minas, TV Florida USA, Portal Canaã e outras fontes jornalísticas.

Da Redação.

Jornalista


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