Israel avança sobre Gaza: plano militar aprovado

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Nova ofensiva inclui ocupação da Cidade de Gaza e mira redutos do Hamas

🇮🇱 Israel aprova plano para ofensiva total em Gaza

Após semanas de intensas deliberações, o governo de Israel oficializou nesta quarta-feira, 13 de agosto, a aprovação de um plano militar para uma nova ofensiva na Faixa de Gaza. A estratégia inclui a ocupação da Cidade de Gaza, considerada o coração urbano do território palestino e um dos principais redutos do grupo Hamas. A decisão marca uma nova escalada no conflito iniciado em outubro de 2023, após ataques do Hamas que deixaram mais de 1.300 civis israelenses mortos.

📌 Contexto da decisão

O plano foi aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e recebeu sinal verde do chefe do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir.

A reunião contou com representantes das Forças de Defesa de Israel (IDF), da Agência de Segurança de Israel (ISA) e comandantes de alto escalão.

A proposta enfrentou resistência inicial dentro das Forças Armadas, preocupadas com os riscos da ocupação total da cidade2.

🎯 Objetivos estratégicos

Segundo o comunicado oficial, o plano visa:

  • Desarticular centros de comando e infraestrutura do Hamas.
  • Libertar os cerca de 50 reféns israelenses ainda mantidos em Gaza, dos quais estima-se que 20 estejam vivos.
  • Reduzir riscos para soldados israelenses com ações coordenadas por terra, ar e inteligência.
  • Estabelecer controle militar total sobre os 25% restantes da Faixa de Gaza, já que Israel domina cerca de 75% do território.

🔥 Operações em andamento

A ofensiva já começou no bairro Zeitoun, onde tanques israelenses avançaram e casas foram demolidas.

Bombardeios intensos também foram registrados em Tal al-Hawa, com relatos de explosões e civis em fuga.

Em apenas 24 horas, 123 palestinos foram mortos, incluindo crianças e pessoas que aguardavam ajuda humanitária.

🧭 Reações e impactos

O Hamas condenou as incursões como “agressivas” e alertou para uma escalada perigosa.

A ONU e organizações internacionais alertam para uma crise humanitária, com mais de 235 mortes por fome desde o início da guerra, sendo 106 crianças.

Israel foi acusado por grupos como B’Tselem e Physicians for Human Rights de realizar ataques intencionais contra civis palestinos, o que reacendeu denúncias de genocídio. O governo israelense nega e afirma agir em autodefesa.

🧩 Impasses políticos

Netanyahu enfrenta pressão interna, especialmente de familiares dos reféns, que temem que a ofensiva coloque em risco os cativos.

Reservistas israelenses também demonstram resistência à expansão da guerra.

Internacionalmente, cresce o clamor por um cessar-fogo. O Egito, Catar e EUA tentam mediar uma trégua de 60 dias4.

🕊️ O que vem pela frente?

Apesar da intensificação dos ataques, há sinais de que negociações ainda são possíveis. Uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para conversas preliminares sobre uma nova trégua. No entanto, o plano israelense segue em curso, com expectativa de mobilização rápida das reservas e ampliação gradual das tropas na região4.


📣 – Acompanhe os desdobramentos desse conflito que impacta milhões de vidas. Compartilhe, comente e fique informado 🕊️🌍

🔗 Fonte: Revista Oeste + O Tempo

Da Redação.

Jornalista


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