Idosa leva surra na prisão por ser bolsonarista

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Condenada pelos atos de 8/1, Jucilene é agredida em cela após detentas descobrirem sua posição política

📌 Contexto do Caso

Jucilene Costa do Nascimento, 62 anos, foi condenada a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Atualmente, cumpre pena no Presídio Feminino Regional de Florianópolis (SC). No dia 4 de agosto de 2025, ela foi agredida por outra detenta após esta descobrir que Jucilene seria apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro.

🩸 Agressão e Consequências

Segundo a defesa, Jucilene sofreu ferimentos no rosto e ficou visivelmente abalada. A agressão teria ocorrido por motivações políticas, conforme relatado pela própria vítima à sua advogada, Ana Carolina Sibut. Após o ataque, Jucilene foi encaminhada para atendimento médico, realizou exame de corpo de delito e um boletim de ocorrência foi registrado contra a agressora.

A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) classificou o episódio como um “desentendimento” entre duas custodiadas, e informou que a agressora foi transferida para outra cela como medida preventiva. A instituição afirmou que todas as providências legais e administrativas foram adotadas e que repudia qualquer forma de violência.

⚖️ Situação Jurídica

Jucilene já havia solicitado, em maio de 2025, a revogação da prisão mediante medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Após a agressão, o pedido foi reiterado, mas novamente negado pelo Judiciário em 13 de agosto. A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que não havia urgência suficiente para justificar a prisão domiciliar, afirmando que a detenta está recebendo tratamento médico e psicológico adequado.

A defesa, no entanto, contesta essa avaliação, alegando que Jucilene enfrenta crises de ansiedade, depressão e está debilitada fisicamente. Além disso, sua pensão — única fonte de renda — está bloqueada desde 2023, e seu filho, de 20 anos, depende dela financeiramente.

🌐 Repercussão e Denúncias

O caso foi comunicado à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e à Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina. A defesa também protocolou uma denúncia internacional junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH/OEA) e à Corte Interamericana de Direitos Humanos, alegando tortura física e psicológica, risco de morte e perseguição política.

🧭 Reflexões sobre o Sistema Prisional

O episódio levanta questões sobre a segurança de presos políticos em unidades prisionais comuns. A defesa de Jucilene afirma que ela está detida junto a mulheres condenadas por crimes graves, como homicídio e latrocínio, o que teria contribuído para o ambiente hostil. Segundo os advogados, outros presos dos atos de 8 de janeiro também enfrentam ameaças e agressões, mas muitos não denunciam por medo de represálias.


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📚 Fonte: G1 SC, Gazeta do Povo, Terra.

Da Redação.

Jornalista


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