Clã Motta sob cerco: STF mira dinastia de Patos

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Família do presidente da Câmara acumula denúncias de corrupção e segue influente no sertão paraibano

Dinastia política sob suspeita

A cidade de Patos, no sertão da Paraíba, carrega em sua história política o peso de uma dinastia familiar que há mais de sete décadas domina os espaços de poder. Liderada atualmente pelo deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, a família Motta é protagonista de uma série de denúncias por corrupção, fraudes e desvio de recursos públicos. O jornalista Alan Fardin afirma que Motta está “nas mãos do STF”, enquanto o sistema político local segue intacto.

🧬 Genealogia do poder: quem é quem na família Motta

A influência da família Motta se estende por gerações:

  1. Hugo Motta: deputado federal e atual presidente da Câmara
  2. Nabor Wanderley (pai): prefeito de Patos em dois mandatos (2005–2012 e 2021–atual)
  3. Francisca Motta (avó): prefeita entre 2013 e 2016
  4. Nabor Wanderley da Nóbrega (avô): prefeito entre 1956 e 1959
  5. Mãe, padrasto, sogro e sogra: todos já citados em investigações por corrupção

A rede de parentesco é também uma rede de poder, com cargos públicos e influência política que atravessam décadas.

🚨 Operação Veiculação: o escândalo de R$ 11 milhões

Em 2016, a Polícia Federal deflagrou a Operação Veiculação, que revelou um esquema de fraudes em licitações e superfaturamento de contratos de locação de veículos na Prefeitura de Patos. O prejuízo estimado foi de R$ 11 milhões, envolvendo recursos de programas federais como:

  • Fundeb
  • PNATE
  • Pró-Jovem Trabalhador

Empresas de fachada teriam sido usadas para desviar os recursos, segundo as investigações.

🏛️ STF e o jogo político em Brasília

Segundo Alan Fardin, Hugo Motta estaria em posição vulnerável diante do Supremo Tribunal Federal. O jornalista sugere que medidas propostas em Brasília funcionam como “cortinas de fumaça” para desmobilizar parlamentares da direita, enquanto o verdadeiro plano seria deixar que o STF barre as propostas, mantendo o status quo político.

“Está tudo combinado. Motta lava as mãos, a direita sai com a falsa sensação de prestígio, e o Supremo soma mais um ponto contra o interesse popular.” — Alan Fardin

📉 Patos: curral eleitoral e dependência social

Com cerca de 39% da população dependente do Bolsa Família, Patos se configura como um clássico curral eleitoral. A precariedade social é usada como ferramenta de fidelização política, perpetuando o domínio da família Motta.

🔍 Implicações e reflexões

O caso expõe um modelo político em que:

  • O poder é hereditário
  • A responsabilização é rara
  • A justiça enfrenta barreiras institucionais

A situação levanta questões sobre a eficácia dos mecanismos de controle e a vulnerabilidade das populações diante de estruturas políticas enraizadas.


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📰 Fonte: CNN.

Da Redação.

Jornalista


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