🧨 Lucro do Banco do Brasil despenca e ações derretem

Inadimplência recorde no agro e crédito CLT pressionam resultados do BB
📊 Banco do Brasil em crise: queda de lucro, inadimplência e desconfiança
O segundo trimestre de 2025 marcou um dos momentos mais delicados da história recente do Banco do Brasil (BBAS3). A instituição financeira estatal registrou uma queda de 60% no lucro líquido ajustado, totalizando R$ 3,8 bilhões — resultado que ficou muito abaixo das expectativas do mercado. A derrocada não se limita aos números contábeis: as ações do banco acumulam queda superior a 30% no ano2, e o clima entre investidores é de cautela e desconfiança.
🚨 Principais fatores que explicam o tombo
1. Inadimplência no agronegócio
O setor agro responde por 33,8% da carteira de crédito do BB.
A inadimplência acima de 90 dias chegou a 3,49%, o maior nível da história do banco.
Mais de R$ 12,7 bilhões em dívidas estão em atraso, com 808 clientes em recuperação judicial.
A crise foi agravada por perdas na safra 2024/2025 e pela judicialização excessiva de dívidas.
2. Pressão entre pessoas físicas
A inadimplência subiu de 4,81% para 5,59% em um ano.
O crédito consignado CLT, lançado como bandeira do governo, já movimentou R$ 27,5 bilhões, mas enfrenta críticas por falta de orientação e risco de endividamento excessivo6.
O BB detém cerca de 24% do mercado nessa linha.
3. Empresas e provisões bilionárias
O provisionamento para perdas com empresas saltou de R$ 1,7 bilhão para R$ 4,26 bilhões no trimestre.
A inadimplência corporativa subiu para 4,18%, ante 3,38% um ano antes.
📉 Impacto nas ações e dividendos
No dia 1º de agosto, as ações do BB despencaram 6,15% em uma única sessão.
O banco cortou o payout de dividendos de 40–45% para 30%, frustrando investidores que apostavam em retorno via proventos.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) caiu para 8,4%, o menor nível desde 2016.
🧭 O que diz a direção do banco
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, afirmou que 2025 será um “ano de ajustes” e projeta lucro entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões. Ela também confirmou que o banco está judicializando dívidas do agro, rompendo com a postura histórica de não protestar inadimplentes3.
📌 Contexto político e regulatório
A Resolução 4.966 do Banco Central exige provisões para perdas esperadas, o que aumentou os custos contábeis do BB.
Rumores sobre descumprimento da Lei Magnitsky geraram insegurança jurídica, embora não tenham sido confirmados10.
O governo federal atribui parte da crise no agro à “pauta-bomba” aprovada no Congresso, que gerou expectativa de refinanciamento de dívidas rurais.
📈 E agora, vale investir?
Analistas estão divididos. Enquanto alguns veem oportunidade de longo prazo, outros recomendam cautela diante da baixa visibilidade sobre recuperação. O BB continua sendo o maior financiador do campo, com previsão de R$ 230 bilhões para o Plano Safra 2025/20261, mas a confiança do mercado está abalada.
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📚 Fonte: Jornal Cidade Online + Gazeta do Povo + Seu Dinheiro + O Globo
Da Redação.
Jornalista
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