Oposição vira o jogo e assume controle da CPMI do INSS

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Carlos Viana e Alfredo Gaspar lideram investigação bilionária contra fraudes no INSS

🔍 Virada na CPMI do INSS: oposição assume comando e promete investigação rigorosa

Nesta quarta-feira, 20 de agosto, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu uma derrota significativa no Congresso Nacional. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), criada para investigar fraudes bilionárias em benefícios previdenciários, teve sua liderança tomada pela oposição, que conseguiu eleger o senador Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente e o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) como relator2.

📌 Entenda o que aconteceu

A CPMI foi instalada com o objetivo de apurar irregularidades que, segundo estimativas da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal, podem ultrapassar R$ 6 bilhões em prejuízos aos cofres públicos.

A presidência da comissão estava inicialmente destinada ao senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), enquanto a relatoria seria do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), nome ligado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Em uma articulação de última hora liderada por parlamentares do PL e outros partidos de oposição, Aziz e Ayres foram derrotados por 17 votos a 14, e substituídos por Viana e Gaspar3.

🧭 A nova liderança

Carlos Viana, senador mineiro e opositor declarado do governo Lula, foi um dos autores do requerimento de criação da CPMI. Ao assumir a presidência, prometeu conduzir os trabalhos com independência e foco na responsabilização dos envolvidos. Alfredo Gaspar, conhecido por sua atuação em investigações anteriores, foi escolhido como relator e terá a missão de elaborar o relatório final, que poderá incluir pedidos de indiciamento e encaminhamentos ao Ministério Público.

💬 Reações políticas

A mudança no comando da CPMI foi celebrada por líderes da oposição. O deputado Luciano Zucco (PL-RS) afirmou que “agora, o Brasil terá uma investigação de verdade” e que “nada será abafado”【Fonte original】. Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) justificou seu voto contra Aziz alegando que a comissão exige imparcialidade, algo que, segundo ele, não seria garantido com o senador do PSD-AM à frente.

Omar Aziz, por sua vez, minimizou a derrota, dizendo que “não é o fim do mundo ser ou não ser presidente de CPI” e que a comissão não deve se transformar em uma “guerra de narrativas”.

🧮 O escândalo do INSS

A CPMI foi motivada por denúncias de fraudes em descontos indevidos sobre aposentadorias e pensões, envolvendo sindicatos, associações e empresas de crédito. O escândalo levou à queda do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, e do presidente do INSS. Estima-se que o rombo possa chegar a R$ 90 bilhões, segundo declarações de parlamentares da oposição【Fonte original】.

🕵️‍♂️ O que esperar da CPMI

Com 32 membros (16 senadores e 16 deputados), a comissão terá prazo inicial de 120 dias para concluir os trabalhos, podendo ser prorrogado. A expectativa é de que sejam realizadas oitivas, quebras de sigilo e diligências para apurar responsabilidades. A oposição promete uma apuração sem blindagens, enquanto o governo tenta manter controle sobre os desdobramentos políticos da investigação2.


📣 – 🗣️ Acompanhe os próximos passos da CPMI e compartilhe sua opinião: 🔎 Fraude ou perseguição política? 💬 Comente, compartilhe e fique de olho nos desdobramentos!

📚 Fonte: MSN Brasil, O Globo, Conexão Política, UOL Notícias.

Da Redação.

Jornalista


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