agosto 26, 2025 | by Ronaldo dos Reis

O governo do Estado de São Paulo enfrenta um dos maiores escândalos fiscais da década. Sete auditores da Secretaria da Fazenda (Sefaz-SP) foram afastados por suspeita de envolvimento em um esquema bilionário de fraudes tributárias. A operação, batizada de “Ícaro”, foi deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e revelou um complexo sistema de manipulação de créditos de ICMS-ST que beneficiou grandes empresas como Ultrafarma e Fast Shop2.
Operação Ícaro: Deflagrada em agosto, a investigação revelou que servidores públicos estariam facilitando o ressarcimento de créditos tributários de forma irregular.
Empresas beneficiadas: Ultrafarma, Fast Shop e outras companhias teriam recebido valores superiores aos devidos, em prazos acelerados.
Certificados digitais: Documentos em nome dos fiscais foram usados para validar operações suspeitas.
Entre os fiscais afastados estão nomes como Artur Takefume Hamanaka, Fernando Kenji Iwai, Marcel Ono, Maria Cecília Grava Trentini, Maria da Conceição Rodrigues Fabaro e Selma Laltuf da Costa4. O auditor Artur Gomes da Silva Neto, apontado como o operador do esquema, foi preso e posteriormente exonerado.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi enfático ao comentar o caso:
“Todo mundo que estiver envolvido vai ser afastado. Eles vão sentir a mão pesada do Estado. A gente vai ser implacável com isso aí”.
A gestão estadual promete rigor máximo na apuração e punição dos envolvidos.
Afastamento imediato dos sete fiscais.
Instalação de sete processos administrativos disciplinares.
Abertura de 20 apurações preliminares para investigar evolução patrimonial e condutas suspeitas.
Revogação de normas que facilitavam o ressarcimento acelerado de ICMS-ST, como o Decreto nº 67.853/20236.
Criação de grupo de trabalho para revisar protocolos e implementar soluções tecnológicas de controle.
Segundo o MP-SP, o esquema pode ter desviado mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos. A empresa Smart Tax, ligada à família de um dos fiscais, teve crescimento patrimonial de R$ 411 mil para R$ 2 bilhões em apenas dois anos.
Empresas solicitavam ressarcimento de ICMS-ST.
Fiscais manipulavam processos para liberar valores indevidos.
Certificados digitais eram usados para validar operações.
Créditos eram vendidos a outras empresas, como Kalunga e Rede Nos.
Propinas eram pagas aos servidores envolvidos.
Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, foram presos temporariamente e liberados sem pagamento de fiança.
O auditor Artur Gomes permanece preso e é considerado o “cabeça” do esquema.
A Sefaz-SP promete reestruturar todo o sistema de ressarcimento tributário. A nova regulamentação incluirá:
📣 – 🚨 Corrupção bilionária em São Paulo! Compartilhe, comente e fique de olho nos desdobramentos. A verdade precisa ecoar! 📢💬
📚 Fonte: Gazeta Brasil, G1, Metrópoles, Veja, Diário da Região, O Globo, CNN Brasil, Agência Brasil.
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