Centrão rompe com Lula e apoia anistia de 8 de janeiro

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União Brasil e PP deixam ministérios e se alinham à proposta de anistia

Liberdade política: União Brasil e PP abandonam governo Lula

A terça-feira, 2 de setembro de 2025, marcou uma virada significativa no cenário político brasileiro. A federação União Progressista — formada por União Brasil e Progressistas (PP) — oficializou seu rompimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retirando seus filiados dos ministérios do Esporte e do Turismo. Os ministros André Fufuca (PP) e Celso Sabino (União Brasil) devem deixar seus cargos até o fim do mês.

🔍 O que motivou a ruptura?

A decisão foi tomada em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Coincidentemente, os dois partidos anunciaram apoio a uma proposta de anistia para todos os envolvidos nos ataques, com exceção de Bolsonaro, cuja inelegibilidade seria mantida.

Nos bastidores, o rompimento vinha sendo gestado há semanas. Lula havia cobrado maior fidelidade dos ministros ligados ao centrão em uma reunião ministerial, sugerindo que aqueles sem disposição de defender o governo deveriam se retirar. A fala foi interpretada como um recado direto a Antonio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), presidentes das legendas, e gerou desconforto entre os aliados.

🧩 Quem sai e quem fica?

Apesar da saída formal, aliados estratégicos das duas siglas devem continuar ocupando cargos relevantes na administração federal. Entre eles:

Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações), ambos ligados ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)

Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica Federal, indicado por Arthur Lira (PP-AL), também deve permanecer

Essa permanência parcial gerou o apelido irônico de “término de Schrödinger” nos corredores do Planalto — os partidos estariam ao mesmo tempo na oposição e na situação.

🏛️ Impacto no Congresso

Com o desembarque, a base oficial do governo na Câmara dos Deputados deve encolher para cerca de 259 parlamentares, número apenas ligeiramente superior à maioria mínima necessária para aprovar projetos. Isso pode dificultar a tramitação de pautas estratégicas, especialmente em um momento de queda na popularidade do governo Lula.

Além disso, a saída de União Brasil e PP representa a perda de controle sobre quatro ministérios, a Caixa Econômica Federal e diversos cargos regionais, o que enfraquece a capacidade de articulação do Executivo.

🧨 Alinhamento com o bolsonarismo

A adesão à proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro reforça o alinhamento das duas siglas com o bolsonarismo. Nos bastidores, a movimentação é vista como parte de um projeto de fortalecimento da direita em torno de nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), já tratado como possível candidato à presidência em 2026.

📉 Lula em xeque

O episódio expõe a fragilidade da coalizão governista e levanta dúvidas sobre a capacidade de Lula de manter o apoio necessário para aprovar reformas e projetos estruturantes. A cobrança por lealdade, embora legítima, pode ter acelerado a debandada e aprofundado a polarização política.


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📚 Fonte: Informações extraídas de Estado de Minas, Metrópoles e Plantão Brasil.

Da Redação.

Jornalista


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