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35 Anos de Riso: Comédia Vampírica Invade Teatro em Piracicaba com Doações Solidárias

A Família Veneno, um ícone da arte popular no interior paulista, está celebrando 35 anos de trajetória com o espetáculo “Os Caçadores de Drácula”. Essa produção teatral, que mescla comédia, circo e elementos vampíricos, será apresentada no Teatro Erotides de Campos, conhecido como Teatro do Engenho, em Piracicaba. As apresentações ocorrem nesta quinta-feira (04/09), sexta-feira (05/09) e sábado (06/09), todas às 20h. A entrada é gratuita, mas condicionada à doação de 1 kg de alimento não perecível ou 1 litro de leite, promovendo uma ação solidária que beneficia comunidades locais. Essa iniciativa reflete o compromisso da trupe com o público, unindo entretenimento e responsabilidade social.

O espetáculo conta com mais de 13 integrantes da família, destacando o talento coletivo que perpetua a tradição circense no teatro. Criado especialmente para marcar o jubileu, “Os Caçadores de Drácula” narra o retorno do lendário conde vampiro a um vilarejo em busca de vingança. No entanto, ele se depara com uma dupla improvável: o xerife interpretado por Diógenes Donizete Moreira, o Rico Veneno, e o empregado do delegado Marcelo. Juntos, eles embarcam em uma missão hilária para derrotar o monstro, repleta de reviravoltas cômicas e situações absurdas.

Família Veneno comemora 35 anos de história

Essa montagem não é apenas uma peça teatral; é uma fusão inovadora de teatro e circo, incorporando humor físico, músicas originais, coreografias dinâmicas e improvisações que remetem ao espírito irreverente do antigo Circo do Veneno. O público pode esperar um show interativo, onde o riso é o protagonista, revivendo a essência de espetáculos que encantaram gerações desde os anos 1950.

A Trajetória Histórica da Família Veneno: Do Circo ao Teatro

A história da Família Veneno remonta à década de 1950, quando o Circo do Veneno foi fundado em Piracicaba, tornando-se um marco cultural no interior de São Paulo. O circo viajava por cidades, oferecendo espetáculos que combinavam palhaçadas, acrobacias e números musicais, atraindo famílias inteiras e criando memórias afetivas. Artistas como palhaços, malabaristas e músicos se apresentavam em lonas coloridas, promovendo o entretenimento acessível e popular.

Em 1990, o circo encerrou suas atividades tradicionais devido a mudanças no cenário cultural e econômico, mas a família não parou. Transitaram para o teatro em 1991, mantendo a linguagem circense viva por espetáculos que preservam o humor ingênuo, a interação com o público e a valorização da arte familiar. Essa adaptação foi crucial para a sobrevivência do grupo, que continuou a se apresentar em teatros e eventos regionais, adaptando-se aos novos tempos sem perder a identidade.

Peça os Caçadores de Drácula terá entrada beneficente no Teatro do Engenho

Um dos marcos recentes foi o lançamento do livro “Veneno” em 2021, uma obra que resgata histórias, fotos e depoimentos da trajetória. O livro não só documenta o legado, mas também destaca o impacto cultural do circo, que serviu como berço para grandes nomes da música sertaneja brasileira. Artistas como Milionário & José Rico, João Mineiro & Marciano, Tonico e Tinoco, e Chitãozinho & Xororó iniciaram suas carreiras ou se inspiraram no ambiente circense da Família Veneno, onde o riso e a música andavam de mãos dadas.

Hoje, 35 anos após a primeira apresentação teatral pós-circo, a família reforça sua tradição de unir gerações. Avós, pais e filhos participam juntos, transmitindo conhecimentos e valores artísticos. Essa continuidade familiar é o que diferencia o grupo, tornando suas produções autênticas e emocionais, sempre ancoradas na memória cultural paulista.

Elementos Artísticos e Temáticos de “Os Caçadores de Drácula”

“Os Caçadores de Drácula” é uma comédia que brinca com o clássico mito do vampiro, adaptado ao contexto brasileiro e circense. A narrativa central gira em torno da vingança do conde, mas o foco está nas trapalhadas dos heróis locais: o xerife Rico Veneno, com sua interpretação carismática e cheia de improvisos, e o empregado Marcelo, que adiciona camadas de humor físico e diálogos absurdos.

Esses personagens representam o homem comum enfrentando o sobrenatural, uma metáfora leve para desafios cotidianos, sempre com um tom otimista e divertido.

A encenação integra elementos circenses como malabarismos, equilibrismos e números de palhaçada, misturados a coreografias musicais que incluem canções originais e paródias de clássicos. A música é um pilar fundamental, evocando o legado sertanejo do circo, com melodias que convidam o público a cantar junto. Situações inesperadas, como truques de ilusão e interações com a plateia, mantêm o espetáculo dinâmico e imprevisível, garantindo risadas constantes.

Rico Veneno e família voltam ao palco do Teatro do Engenho em Piracicaba

O tema vampírico é tratado com leveza, evitando terror para priorizar o humor familiar. Indicado para crianças de 8 a 80 anos, como menciona Rico Veneno, o show promove valores como coragem, amizade e perseverança, embalados em uma narrativa acessível. Essa abordagem reforça a tradição da Família Veneno em criar arte popular que educa e entretém, sem pretensões elitistas.

O Significado Pessoal e Cultural da Celebração

Para Diógenes Donizete Moreira, o Rico Veneno, líder da trupe, essa celebração é um marco emocional. Em declaração, ele expressa:

“Estar no teatro com a família é uma alegria imensa. Celebrar 35 anos é como comemorar uma vida inteira dedicada ao riso e à arte. Lembro da nossa primeira apresentação, em 1991, logo após o fim do circo, e hoje é especial reviver essa trajetória. Essa conquista é de toda a família Veneno, e nossa maior felicidade é compartilhar com o público de Piracicaba e da região, agradecendo a Deus por seguirmos levando o riso para crianças de 8 a 80 anos.”

Essa visão destaca o aspecto familiar e devocional do grupo, que vê a arte como uma missão de espalhar alegria. Culturalmente, o espetáculo reforça a importância de preservar tradições populares em um mundo cada vez mais digital. A Família Veneno atua como guardiã da memória circense, contribuindo para o patrimônio imaterial de Piracicaba e do interior paulista. Em tempos de isolamento social pós-pandemia, produções como essa fomentam o reencontro comunitário, promovendo o teatro como espaço de inclusão e diversão acessível.

Além disso, a iniciativa de doações de alimentos integra o evento a ações sociais, beneficiando entidades locais e incentivando a solidariedade. Isso amplia o impacto da celebração, transformando o teatro em um vetor de bem-estar coletivo.

Impacto e Legado na Região de Piracicaba

Piracicaba, conhecida por sua rica cena cultural, ganha com a presença da Família Veneno no Teatro do Engenho. O local, com capacidade para centenas de espectadores, é ideal para espetáculos interativos como esse, fomentando o turismo cultural na região. O grupo atrai não só moradores locais, mas também visitantes de cidades vizinhas, impulsionando a economia criativa.

O legado da Família Veneno vai além do entretenimento: eles inspiram novas gerações de artistas, provando que a arte familiar pode perdurar. Com mais de três décadas no teatro, eles demonstram resiliência, adaptando-se a desafios como a concorrência de mídias digitais. Futuramente, espera-se que continuem inovando, talvez com novas montagens que explorem temas contemporâneos, sempre mantendo o humor como essência.

Em resumo, “Os Caçadores de Drácula” não é apenas uma peça; é uma celebração viva de 35 anos de dedicação à arte, unindo passado e presente em um espetáculo que promete risos inesquecíveis.


Não perca essa caçada hilária! Doe alimentos, garanta sua entrada e venha rir com a Família Veneno no Teatro do Engenho. Compartilhe com amigos e marque presença! 🎭😂🍎

Fonte: Governo de Piracicaba.

Da Redação.

Jornalista


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