Brasil vence Chile 3×0 no Maracanã com show de Estêvão
Jovem estrela marca primeiro gol pela Seleção em noite mágica. Paquetá e Bruno Guimarães completam festa
Brasil Domina Chile no Maracanã e Consolida Segunda Posição nas Eliminatórias
Amarelinha vence por 3 a 0 com gols de Estêvão, Paquetá e Bruno Guimarães em noite de festa no Rio de Janeiro
Em uma noite mágica no estádio do Maracanã, a Seleção Brasileira ofereceu aos mais de 57 mil torcedores presentes um espetáculo que ficará marcado na memória. Com uma atuação convincente e envolvente, o Brasil derrotou o Chile por 3 a 0, na quinta-feira (4), em partida válida pela penúltima rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
O triunfo, terceiro sob o comando do técnico Carlo Ancelotti, não apenas consolidou a segunda posição do Brasil nas Eliminatórias, com 28 pontos, mas também demonstrou a evolução tática e técnica da equipe nacional. Já classificada para o Mundial de 2026, a Amarelinha mostrou que não relaxou e mantém o foco em chegar à competição na melhor forma possível.
O clima de celebração tomou conta das arquibancadas, com torcedores cantando, dançando e demonstrando o apoio incondicional à Seleção. Era o prelúdio perfeito para uma partida que prometia e cumpriu suas expectativas.
Domínio Brasileiro Desde os Primeiros Minutos
Desde o apito inicial, ficou evidente que o Brasil havia entrado em campo com uma postura ofensiva e determinada. O ritmo intenso imposto pela equipe de Ancelotti deixou o Chile sem reação nos momentos iniciais, estabelecendo o tom do que seria uma atuação de alto nível técnico.
Logo aos dois minutos, Gabriel Magalhães quase inaugurou o marcador com um cabeceio que exigiu uma defesa espetacular do goleiro chileno Vigouroux. A jogada serviu como aviso do que estava por vir. Dois minutos depois, Casemiro balançou as redes chilenas, mas a alegria durou pouco: o árbitro assinalou impedimento do volante, anulando o que seria o primeiro gol da noite.
A pressão brasileira era constante e organizada. Com um volume de jogo impressionante e uma marcação forte na saída de bola do adversário, a Seleção chegava coletivamente bem ao ataque, criando diversas oportunidades de gol. O único aspecto que faltava lapidação eram as finalizações, que nem sempre encontravam o caminho das redes.
O Momento Mágico de Estêvão
O primeiro gol da noite chegou aos 37 minutos do primeiro tempo, em uma jogada que exemplificou a qualidade técnica do futebol brasileiro. João Pedro e Douglas Santos iniciaram a construção com toques rápidos e precisos, criando o espaço necessário para Raphinha finalizar com um chute cruzado.
O goleiro Vigouroux conseguiu uma defesa parcial, mas não pôde evitar que Estêvão, posicionado quase na linha de gol, executasse uma meia bicicleta espetacular para colocar a bola no fundo das redes. O gesto técnico de alto nível fez o Maracanã explodir em festa e marcou o primeiro gol do jovem talento pela Seleção Brasileira.
A jogada não apenas abriu o placar, mas também simbolizou a renovação geracional que vem acontecendo na equipe nacional. Estêvão, aos 18 anos, mostrou que a nova geração está preparada para assumir responsabilidades e brilhar nos grandes momentos.
O Brasil poderia ter ampliado ainda na primeira etapa. Aos 40 minutos, Martinelli demonstrou sua qualidade individual ao passar no meio de dois defensores e, da entrada da pequena área, desferir um chute forte que quase resultou no segundo gol. Um minuto depois, foi a vez de Estêvão tentar novamente, avançando pela direita e finalizando por cima da meta chilena.
Homenagem Emocionante aos Campeões do Mundo
O intervalo da partida reservou um momento especial que emocionou a todos os presentes no Maracanã. Em uma iniciativa da CBF, ex-jogadores campeões mundiais pelas Seleções de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 foram homenageados no centro do gramado.
A presença desses ídolos do futebol brasileiro criou uma ponte entre o passado glorioso e o presente promissor da Seleção. Os aplausos calorosos da torcida reconheceram não apenas as conquistas desses grandes nomes, mas também a continuidade da tradição vitoriosa do futebol nacional.
Segundo Tempo: Manutenção do Ritmo e Novas Oportunidades
O retorno dos vestiários manteve o Brasil no mesmo nível de intensidade. Com menos de um minuto de jogo, Estêvão teve nova oportunidade de balançar as redes, mas desperdiçou uma chance clara. Aos 9 minutos, Martinelli testou novamente o goleiro Vigouroux com um chute rasteiro bem defendido.
Gradualmente, o Chile começou a se organizar melhor taticamente e passou a criar algumas situações ofensivas. Atento às mudanças no panorama da partida, Carlo Ancelotti demonstrou sua experiência fazendo ajustes estratégicos aos 20 minutos, substituindo Estêvão por Luiz Henrique e Casemiro por Andrey Santos.
Paquetá Entra e Marca em Segundos
As substituições de Ancelotti surtiriam efeito imediato. Aos 25 minutos, o técnico italiano fez novas alterações, colocando Paquetá e Kaio Jorge nos lugares de João Pedro e Martinelli, respectivamente.
Apenas um minuto depois, Luiz Henrique mostrou por que entrou no jogo. O atacante conduziu a bola pela esquerda com velocidade e habilidade, driblou um marcador e cruzou na medida exata para Paquetá completar de cabeça: 2 a 0 no placar.
O que tornou o gol ainda mais impressionante foi o timing: Paquetá estava em campo havia apenas 40 segundos quando balançou as redes. A frieza e precisão do meia demonstraram a qualidade do elenco brasileiro e a capacidade dos jogadores de impactar imediatamente a partida.
Bruno Guimarães Sela a Vitória
O terceiro gol chegou aos 30 minutos, novamente com participação decisiva de Luiz Henrique. O atacante criou mais uma jogada individual pela esquerda e finalizou no travessão. Na sobra da defesa do goleiro, Bruno Guimarães apareceu na área e, com oportunismo típico de um meio-campista experiente, apenas tocou para o gol vazio.
O placar de 3 a 0 refletia fielmente a superioridade brasileira durante toda a partida. A torcida voltava a se empolgar com a Seleção, reverenciando especialmente Luiz Henrique, que havia mudado completamente o panorama do jogo no segundo tempo com suas jogadas decisivas.
Finalizações e Preparação para a Bolívia
Nos minutos finais, Ancelotti ainda fez mais uma substituição, colocando Richarlison no lugar de Raphinha aos 32 minutos. O Brasil continuou buscando mais gols, com Kaio Jorge e Luiz Henrique criando oportunidades, mas faltou sorte para ampliar ainda mais o marcador.
A vitória consolida o Brasil na segunda posição das Eliminatórias e mantém a equipe em crescimento sob o comando de Carlo Ancelotti. Agora, a Seleção volta suas atenções para o próximo compromisso: enfrentar a Bolívia na terça-feira (9), em El Alto, cidade localizada a pouco mais de 4 mil metros de altitude, na rodada que encerrará as Eliminatórias.
Escalação e Perspectivas
A Seleção Brasileira entrou em campo com: Alisson; Wesley, Gabriel Magalhães, Marquinhos, Douglas Santos; Casemiro (Andrey Santos), Bruno Guimarães; Raphinha (Richarlison), Estêvão (Luiz Henrique), Gabriel Martinelli (Kaio Jorge); e João Pedro (Paquetá).
O desempenho coletivo e individual dos jogadores demonstrou que o Brasil está no caminho certo para chegar competitivo à Copa do Mundo de 2026. A mistura entre juventude e experiência, aliada à competência táctica de Ancelotti, promete momentos especiais para a torcida brasileira.
A vitória diante do Chile foi mais que um resultado positivo: foi uma demonstração de força, técnica e união que reacende as esperanças de uma nova era vitoriosa para o futebol brasileiro.
Que noite ÉPICA no Maracanã! Conta pra gente: qual foi o melhor momento? ⚽✨
Fonte: CBF.
Da Redação.
Jornalista
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