Sumaré Brilha em Desfile Épico de 7 de setembro

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Milhares marcham pela história e futuro da cidade em celebração cívica inesquecível na Avenida Rebouças

Sumaré–SP – Na manhã ensolarada deste domingo, 7 de setembro de 2025, a cidade de Sumaré transformou suas ruas centrais em um palco vivo de patriotismo e unidade comunitária. O Desfile Cívico de Independência, organizado pela Prefeitura Municipal, reuniu milhares de participantes e espectadores em um evento que marcou os 203 anos da Proclamação da Independência do Brasil. Com o tema “Sumaré Ontem e Hoje: Orgulho da Nossa História, Esperança no Nosso Futuro”, a parada não foi apenas uma homenagem à nação, mas uma narrativa vibrante da trajetória local, destacando conquistas passadas e aspirações futuras. O percurso pela Avenida Rebouças, no coração da cidade, ecoou com aplausos, marchas e cores nacionais, reforçando o espírito cívico em um momento de reflexão nacional.

O evento começou pontualmente às 8h, com a abertura solene conduzida pela Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), que desfilou portando as bandeiras do Brasil, de São Paulo e de Sumaré. Essa entrada simbólica setou o tom de respeito às instituições e à pátria, preparando o terreno para uma sequência de blocos que representaram a essência multifacetada do município. A participação especial do Exército Brasileiro elevou o nível da celebração, com oficiais e um destacamento que simbolizaram a força e o compromisso nacional. A Avenida Rebouças, interditada no sentido Nova Odessa desde a Avenida da Saudade até a Praça das Bandeiras, viu um fluxo contínuo de grupos organizados, incluindo escolas municipais, entidades assistenciais, forças de segurança e representantes de diversos setores.

Um dos destaques foi a representação da identidade histórica de Sumaré, conhecida como a “Capital do Tomate” desde meados do século XX. Blocos dedicados a essa herança agrícola desfilaram com trajes temáticos, recriando a era de ouro da produção de tomates que impulsionou a economia local e atraiu imigrantes para a região. Essa parte do desfile não só evocou memórias coletivas, mas também conectou o passado ao presente, mostrando como a agricultura sustentável continua sendo pilar do desenvolvimento sumareense. Seguindo essa linha temporal, os participantes exploraram setores contemporâneos que definem a força da cidade hoje: educação, com alunos e professores marchando em uniformes escolares; saúde, representada por profissionais do SUS local e campanhas de vacinação; e cultura, com apresentações artísticas que incluíram danças folclóricas e exposições de artesanato regional.

A diversidade dos blocos foi impressionante. O setor de esportes trouxe atletas de diversas modalidades, desde futebol até judô, destacando investimentos em infraestrutura esportiva e programas de inclusão para jovens. A segurança pública foi enfatizada pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, que desfilaram em formação impecável, reforçando a sensação de proteção comunitária. Sustentabilidade ganhou espaço com grupos ambientais, exibindo projetos de reciclagem e preservação do verde urbano, alinhados às metas de uma Sumaré mais ecológica. Inclusão social e o Fundo Social de Solidariedade foram representados por entidades assistenciais, como abrigos para idosos e programas de apoio a famílias vulneráveis, mostrando o compromisso social da administração. Obras públicas, trânsito e bem-estar animal completaram o quadro, com veículos de manutenção e protetores de animais participando para ilustrar avanços em mobilidade e direitos dos pets.

Instituições icônicas da memória sumareense também brilharam. Os escoteiros, com suas uniformes verdes e bandeiras, evocaram valores de disciplina e cidadania, enquanto o Exército Brasileiro adicionou um toque de grandeur nacional. Famílias inteiras, de crianças a idosos, integraram os blocos, transformando o desfile em uma experiência geracional. A Prefeitura facilitou a participação oferecendo transporte público gratuito desde as primeiras horas, garantindo que moradores de bairros periféricos, como Nova Odessa e o Jardim Ipiranga, pudessem se juntar à celebração sem barreiras logísticas.

O prefeito Henrique do Paraíso, em discurso emocionado na abertura, enfatizou o significado profundo do evento. “Este desfile marca uma nova era para Sumaré. É o símbolo do civismo, do respeito às nossas raízes e do orgulho de ser brasileiro. Celebrar a história da nossa cidade e projetar com esperança é o que nos une e fortalece como comunidade”, declarou ele, sob aplausos fervorosos. Suas palavras ecoaram o lema “Sumaré para Todos”, um pilar da gestão atual que visa inclusão e progresso. O vice-prefeito André da Farmácia complementou, destacando a adesão popular: “Ver tantas famílias, crianças, jovens e idosos reunidos nesta manhã mostra que Sumaré tem orgulho de sua história. O 7 de setembro é um momento de união, de reflexão e de celebrar tudo o que já conquistamos, olhando com confiança para os próximos passos”.

Entre o público, a emoção era palpável. Maria Aparecida de Souza, 52 anos, moradora da região central, assistiu ao desfile com a família e não conteve as lágrimas. “Eu nunca tinha visto um desfile tão bonito em Sumaré. Foi emocionante ver a história da nossa cidade passando diante dos nossos olhos. Vim com minha família e estou cheia de orgulho de morar aqui”, compartilhou ela, enquanto acenava para os blocos. Outros espectadores, como o produtor rural Marcelo Andrade, que representou os “tomateiros” tradicionais, expressaram honra em participar. “É uma honra para mim estar aqui. A adesão da população foi incrível, e o clima ajudou a tornar tudo perfeito. Estamos revivendo uma tradição que fortalece nossa identidade”, disse Andrade.

Sumaré, com sua população de cerca de 280 mil habitantes, tem uma história rica que remonta ao século XIX, quando era um polo agrícola no interior de São Paulo. A celebração de 2025 não só homenageou Dom Pedro I e o Grito do Ipiranga, mas também contextualizou o papel da cidade na federação brasileira. Em um ano marcado por debates nacionais sobre soberania e desenvolvimento sustentável – como visto no desfile federal em Brasília com temas como COP30 –, o evento local se alinhou a essa narrativa maior, promovendo valores de unidade em tempos de polarização política. A gestão municipal, sob Henrique do Paraíso, retomou tradições cívicas após anos de hiato, confirmando a realização anual nos próximos três anos, o que promete consolidar o 7 de setembro como fixture cultural.

A logística foi impecável: a interdição da avenida foi bem sinalizada, com desvios para o tráfego, e equipes de saúde e segurança garantiram o bem-estar de todos. Sem incidentes reportados, o desfile encerrou por volta das 11h, deixando um legado de inspiração. Para muitos, foi mais que uma parada; foi um espelho da resiliência sumareense, de uma comunidade que olha para trás com orgulho e para frente com otimismo.

Essa celebração reforça o papel das festas cívicas em fomentar coesão social. Em Sumaré, onde a economia mescla indústria, agricultura e serviços, eventos como esse impulsionam o turismo local e o senso de pertencimento. Analistas locais veem no desfile um indicativo de estabilidade política, com a administração atual investindo em visibilidade comunitária. Futuramente, expansões como apresentações musicais ou exibições noturnas poderiam elevar ainda mais o evento, mas por ora, o de 2025 já entra para a história como um marco.


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Fonte: Baseado em informações oficiais do Governo de Sumaré, reportagens do Novo Momento, Todo Dia e G1 Globo.

Da Redação.

Jornalista


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