Brasil encara altitude e futuro em El Alto

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Último jogo oficial antes da Copa testa reservas e define repescagem sul-americana

TERESÓPOLIS — A Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira (9), às 20h30 (horário de Brasília), para seu último compromisso oficial antes da Copa do Mundo de 2026. O adversário é a Bolívia, em El Alto, cidade boliviana situada a mais de 4.100 metros de altitude, cenário que promete testar não apenas o fôlego dos jogadores, mas também a profundidade do elenco comandado por Carlo Ancelotti.

Classificado desde junho, o Brasil cumpre tabela na 18ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, mas o jogo está longe de ser irrelevante. A equipe ainda busca consolidar a segunda colocação no torneio, atrás da líder Argentina, e o resultado pode influenciar diretamente na definição da repescagem — Bolívia e Venezuela disputam a sétima vaga, que dá acesso à fase preliminar do Mundial.

🔍 Teste de elenco e altitude como desafio

O técnico Carlo Ancelotti, que assumiu a Seleção em junho, encara o duelo como uma oportunidade valiosa para observar jogadores fora da base principal. Segundo o próprio treinador, cerca de 14 nomes já estão definidos para a Copa, mas há pelo menos dez vagas em aberto. A partida contra a Bolívia será um verdadeiro vestibular para os atletas que buscam carimbar o passaporte para o Mundial.

“Estou avaliando todos os jogadores, vendo nível físico, técnico e tático, para formar uma equipe para o Mundial que seja a mais competitiva possível. Não há um favorito. A verdade é que o campo, não nós, vai dizer quem são os jogadores para a Copa do Mundo”, afirmou Ancelotti.

A escalação testada na Granja Comary indica uma equipe bastante modificada, com nomes como Vitinho, Andrey Santos e Luiz Henrique ganhando espaço. A ideia é montar um time com características mais adequadas à altitude extrema de El Alto, onde o ar rarefeito costuma ser um adversário invisível para seleções visitantes.

🧠 Atitude como base

Nos três jogos anteriores — contra Equador, Paraguai e Chile — o Brasil mostrou evolução sob comando de Ancelotti. A equipe não sofreu gols e venceu duas das três partidas, com destaque para a vitória por 3 a 0 sobre o Chile. “O que eu mais gostei nesses três jogos foi a atitude da equipe. Isso é uma base importante do futuro da Seleção”, declarou o treinador.

A partida também marca a despedida da Seleção da Granja Comary, centro de treinamento em Teresópolis, onde o grupo se preparou para essa final das Eliminatórias. A partir de agora, todas as movimentações serão voltadas para a Copa do Mundo, que começa em junho de 2026.

⚔️ Bolívia joga pela sobrevivência

Se para o Brasil o jogo é um laboratório, para a Bolívia é uma questão de sobrevivência. O time comandado por Óscar Villegas ocupa a oitava colocação nas Eliminatórias, com 17 pontos, e precisa vencer o Brasil e torcer por um tropeço da Venezuela contra a Colômbia para garantir a vaga na repescagem.

A equipe boliviana aposta no fator altitude e no apoio da torcida — os ingressos para o Estádio Municipal de El Alto, com capacidade para 22 mil pessoas, estão esgotados há semanas. O retrospecto histórico favorece amplamente o Brasil, com 24 vitórias em 33 confrontos, mas em solo boliviano o equilíbrio é maior: quatro vitórias para cada lado e dois empates2.

🧾 Ficha técnica

  • Data: terça-feira, 9 de setembro de 2025
  • Horário: 20h30 (de Brasília)
  • Local: Estádio Municipal de El Alto, Bolívia
  • Transmissão: TV Globo, Sportv, GE TV (YouTube)

Arbitragem:

  • Árbitro: Cristian Garay (CHI)
  • Assistentes: Miguel Rocha e Juan Serrano (CHI)
  • VAR: Rodrigo Carvajal (CHI)

Prováveis escalações:

🇧🇴 Bolívia (Técnico: Óscar Villegas) Lampe; Diego Medina, Haquín, Morales, Roberto Fernández; Villamíl, Ervin Vaca, Robson Matheus, José Sagredo; Miguelito, Moisés Paniagua.

🇧🇷 Brasil (Técnico: Carlo Ancelotti) Alisson; Vitinho (Wesley), Fabrício Bruno, Alexsandro, Caio Henrique; Andrey Santos, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá; Samuel Lino, Luiz Henrique, Richarlison.

🧠 Olho em Rodrygo e outros nomes

Ancelotti também mencionou Rodrygo, com quem trabalhou no Real Madrid, como um nome que pode voltar à equipe. “A memória conta. Conheço muito bem o Rodrygo. Estou certo de que ele pode voltar à equipe”, disse o técnico, deixando claro que até junho de 2026 muita coisa pode mudar.

Com nove meses até o Mundial, cada minuto em campo conta. E nesta terça-feira, em El Alto, o Brasil joga não apenas contra a Bolívia, mas contra o tempo, a altitude e a dúvida — quem será o próximo nome a conquistar seu lugar na história?


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📚 Fonte: MSN Esportes, GE Globo, Arte Futebol, Olhar Digital e Lance.

Da Redação.

Jornalista


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