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Espetáculo de jazz emociona no Parque dos Jacarandás neste domingo

Santa Bárbara d’Oeste, SP – Em um domingo de sol prometido, a cidade de Santa Bárbara d’Oeste se prepara para receber uma dose de emoção e movimento com o espetáculo de dança “Doce Amargo”, apresentado pelo GrandPlié Studio de Dança e Teatro. O evento, marcado para as 9 horas deste 21 de setembro de 2025, no Parque dos Jacarandás, faz parte da programação do projeto Palco Aberto, uma iniciativa da Prefeitura Municipal que democratiza o acesso à cultura gratuita e de qualidade para toda a população. Como jornalista atento aos bastidores culturais, vejo nesse espetáculo não apenas uma performance artística, mas um reflexo da vitalidade da cena local, que mescla tradição e inovação para enriquecer a vida comunitária.

O Palco Aberto, realizado em parceria com o Conselho Municipal de Política Cultural e financiado pelo Fundo Municipal de Cultura, é um dos pilares da agenda cultural de Santa Bárbara d’Oeste. Lançado para promover diversidade artística, o projeto ocupa parques públicos, transformando espaços verdes em palcos vibrantes. Desde julho, ele tem levado atrações variadas, como teatro de sombras, orquestras de viola caipira e blocos carnavalescos, sempre com entrada gratuita e classificação livre, garantindo inclusão para famílias, crianças e idosos. Em setembro, o foco é na mistura de ritmos e expressões: após o animado Bloco do Traquitana, que trouxe o clima carnavalesco ao Parque dos Ipês no dia 14, o mês segue com “Doce Amargo” e encerra no dia 28 com a Banda das Bárbaras, um grupo que celebra a representatividade feminina na música.

O GrandPlié Studio de Dança e Teatro, sediado em Santa Bárbara d’Oeste, é um nome consolidado na região. Com mais de três mil seguidores em suas redes sociais e uma história de apresentações que vão de baby classes a espetáculos profissionais, o estúdio oferece modalidades como ballet clássico, jazz, neoclássico e street dance. Fundado para fomentar a arte performática local, o grupo tem se destacado por eventos como o “GrandPlié a Céu Aberto”, realizado em abril de 2025 no Centro de Memórias para celebrar o Dia Internacional da Dança, atraindo centenas de espectadores com performances acessíveis e inspiradoras. Agora, “Doce Amargo” eleva esse legado ao explorar o jazz dance como veículo para narrativas emocionais profundas.

A coreografia de “Doce Amargo” conduz o público por uma jornada sensorial que captura as dualidades do amor: o êxtase doce contrastando com o amargor da perda, a paixão efêmera e a reflexão duradoura. Inspirado em experiências cotidianas, o espetáculo mescla técnica apurada – com saltos precisos, giros fluidos e sincronia impecável – a uma camada emocional que ressoa universalmente. Os dançarinos, alunos e profissionais do GrandPlié, transformam o aprendizado em sala de aula em uma expressão viva, onde cada movimento conta uma história. “É sobre humanizar a dança, tornando-a acessível e tocante”, explica o estúdio em sua descrição oficial, enfatizando como a obra reflete as contradições da vida afetiva. Com figurinos que evocam delicadeza e intensidade, e uma trilha sonora que varia de melodias suaves a ritmos pulsantes, o show dura cerca de 40 minutos e promete envolver plateias de todas as idades, convidando a uma pausa reflexiva em meio ao corre-corre dominical.

Localizado na Rua do Estano, s/nº, no bairro Mollon, o Parque dos Jacarandás é o cenário ideal para essa apresentação matinal. Com suas áreas arborizadas e estrutura acessível, o parque facilita a integração familiar, permitindo piqueniques e brincadeiras antes ou após o espetáculo. A escolha do horário das 9 horas visa capturar a energia renovada do fim de semana, contrastando com as apresentações vespertinas comuns no projeto. Essa estratégia tem sido elogiada por moradores, que veem no Palco Aberto uma forma de revitalizar os espaços públicos e promover o bem-estar cultural.

Olhando para o calendário completo, o Palco Aberto revela uma programação rica e temática que se estende até novembro. Em outubro, dedicado ao Mês das Crianças, há narrativas orais como “Buuu… Medinho” de Thiago Gonçalves no dia 4, no Parque dos Ipês, e teatros infantis como “A Floresta Mágica e o Livro Perdido” da Trupe Dona Formiga no dia 5, nos Jacarandás. Dias como 12 trazem “Encontro das Princesas” em dança, e 19, “As Aventuras de Lilo, Stitch & Angel”, inspirado em personagens populares, garantindo diversão para os pequenos. Novembro, por sua vez, foca no Novembro Negro, com hip hop, samba raiz e pagode, como a Batalha do CEU com Will Masca no dia 9 e o Samba do Negro Silva no dia 15, reforçando a diversidade étnica e cultural.

O Parque dos Ipês, na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, s/nº, no Jardim Belo Horizonte, alterna com os Jacarandás como sede, equilibrando a oferta entre bairros. Essa rotação é intencional: promove equidade no acesso e evita sobrecarga em um só local. Segundo dados da Secretaria de Cultura e Turismo, o projeto já impactou milhares de pessoas em edições anteriores, fomentando o turismo local e apoiando artistas independentes via editais públicos. Em um contexto nacional onde o acesso à cultura enfrenta desafios orçamentários, iniciativas como essa em Santa Bárbara d’Oeste destacam o compromisso municipal com a inclusão social.

Como observador imparcial, destaco que o Palco Aberto não é mero entretenimento; é uma ferramenta de coesão comunitária. Em tempos de polarização, eventos gratuitos como “Doce Amargo” unem gerações, estimulando empatia através da arte. A dualidade do título – doce e amargo – espelha a própria vida na cidade: um equilíbrio entre desafios econômicos e o orgulho cultural. Para os barbarenses, é uma oportunidade de reconectar-se com o que há de mais humano na dança.

Com mais de 26 apresentações contratadas para 2025, o projeto reforça o investimento de R$ 130 mil em cultura, conforme anunciado pelo prefeito Rafael Piovezan em coletiva recente. Artistas locais como o GrandPlié ganham visibilidade, enquanto o público desfruta de qualidade sem custos. Se o Bloco do Traquitana trouxe alegria coletiva no dia 14, “Doce Amargo” promete introspecção poética, e a Banda das Bárbaras, empoderamento sonoro no dia 28.

Em resumo, o Palco Aberto é um exemplo de gestão cultural eficiente, priorizando a acessibilidade e a diversidade. Neste domingo, no Parque dos Jacarandás, “Doce Amargo” não só entretém, mas inspira. Para quem busca um fim de semana memorável, a dica é simples: chegue cedo, leve a família e deixe-se levar pela dança. Santa Bárbara d’Oeste prova, mais uma vez, que a cultura é o doce que adoça a amargura do dia a dia.


Não perca “Doce Amargo” neste domingo! Leve a família ao Parque dos Jacarandás às 9h e viva a emoção da dança jazz. Compartilhe sua expectativa nos comentários! 🎭💃🕺🌳 #CulturaGratuita

Fonte: Governo de Santa Bárbara d’Oeste.

Da Redação.

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