Alerta Vermelho Fiscal: Brasil à Beira do Colapso em 2027

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Especialista adverte que sem união e reformas urgentes, contas públicas não fecharão. A hora da verdade para os Três Poderes chegou.

Brasília, DF – Um alerta contundente ecoou nos corredores do poder e no mercado financeiro: se o Brasil mantiver a atual trajetória de gastos e a falta de consenso para reformas estruturais, as contas públicas entrarão em colapso até 2027. O diagnóstico, severo e direto, foi apresentado por Rafael Furlanetti, presidente da Associação Nacional das Corretoras de Valores (Ancord) e sócio diretor institucional da XP, que clama por uma cooperação inédita entre Executivo, Legislativo e Judiciário para evitar o abismo fiscal.

Em uma análise franca, Furlanetti destacou que o tempo para medidas paliativas se esgotou. A sustentabilidade das finanças do país exige um pacto nacional que envolva sacrifícios e a revisão de privilégios, especialmente no que tange aos vultosos incentivos fiscais concedidos a diversos setores da economia. “Todo mundo tem que dar sua contribuição: o Judiciário, Executivo, Legislativo. Está no momento de todo mundo abrir mão de parte para a construção de um todo”, afirmou o especialista, ressaltando que a responsabilidade é compartilhada e a inação terá um custo altíssimo para toda a sociedade.

A mensagem é clara: o debate não pode mais ser adiado. A recente polêmica gerada pela tentativa do governo de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que enfrentou forte resistência do mercado e do Congresso, serviu como um catalisador. Para Furlanetti, o episódio, apesar de controverso, pode ter um efeito colateral positivo. “Desse limão está se fazendo uma limonada”, comentou, ao observar que a reação contrária forçou a busca por soluções alternativas e colocou a necessidade de reformas de curto, médio e longo prazo no centro da agenda pública.

Nesse contexto, propostas que antes eram secundárias ganham força. Uma delas, mencionada por Furlanetti, é a venda do excedente de petróleo, uma operação que, segundo ele, poderia injetar até R$ 20 bilhões nos cofres públicos sem a necessidade de aumentar a carga tributária. “Não é nenhuma ‘maracutaia fiscal’, está só leiloando o excedente”, defendeu, apontando para uma alternativa concreta que poderia aliviar a pressão imediata sobre as contas.

O apelo de Furlanetti se estende também à iniciativa privada. Ele argumenta que o empresariado deve olhar além dos interesses setoriais e compreender que um ambiente econômico saudável e um Estado solvente são premissas para o crescimento de todos. “Se a economia for bem, vai todo mundo ganhar. O empresário, o Executivo e, principalmente, o cidadão brasileiro”, pontuou. A visão é de que a prosperidade coletiva depende de um esforço conjunto, onde o sucesso do país se sobreponha aos ganhos individuais.

Contudo, o cenário político impõe desafios significativos. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, jogou um balde de água fria nos anseios por mudanças imediatas. Segundo ela, a “janela de oportunidade” para ajustes fiscais mais profundos só se abrirá após as eleições de 2026. A justificativa é o alto custo político de aprovar medidas impopulares em um Congresso já tensionado pelo calendário eleitoral. “Estamos na antevéspera de um processo eleitoral, e o Congresso não vai querer votar algo que seja de certa forma conflituoso”, declarou a ministra.

Essa postergação, embora politicamente compreensível, acende um sinal de alerta para especialistas como Furlanetti. Adiar o inevitável pode significar que, em 2027, as medidas necessárias sejam ainda mais amargas e o colapso, mais difícil de reverter. A solução, segundo ele, passa pela mobilização social. A população precisa se apropriar do debate fiscal e cobrar de seus representantes eleitos um compromisso com a responsabilidade e a sustentabilidade das contas públicas. A pressão popular pode ser o elemento que falta para que a classe política encontre a coragem de tomar as decisões difíceis, mas essenciais, para garantir o futuro do Brasil.

O relógio está correndo. 2027 não é uma data distante, mas um horizonte crítico que exige ação imediata. A encruzilhada está posta: ou o país encontra um caminho de cooperação e reformas, ou se prepara para enfrentar as graves consequências de um colapso fiscal que afetará a vida de cada cidadão.


👇 Qual a sua opinião? O Brasil conseguirá evitar o colapso fiscal a tempo? Deixe seu comentário e participe do debate! 🗣️🇧🇷

Fonte: A análise foi desenvolvida com base nas informações originalmente publicadas pela CNN.

Da Redação.

Jornalista


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