21 de dezembro de 2024 13:23
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Protestos ganharam força em toda a UE. Alemanha, França, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda e outros testemunharam bloqueios de estradas e portos. Vias importantes da Europa foram bloqueadas.

Protestos ganharam força em toda a UE. Alemanha, França, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda e outros testemunharam bloqueios de estradas e portos. Vias importantes da Europa foram bloqueadas.

A União Europeia enfrenta uma série de protestos liderados por agricultores que se manifestam contra as políticas ambientais, alegando que estas impõem encargos excessivos e níveis insustentáveis de burocracia ligados às regulamentações agrícolas nacionais e da UE.

Nos últimos dias, diversas vias importantes da Europa foram bloqueadas por tratores e manifestantes, gerando caos e interrupções significativas. Essa onda de protestos ecoa os episódios anteriores, como os ocorridos na Holanda em outubro de 2019, quando mais de 2.000 tratores causaram congestionamentos em resposta à decisão de fechar fazendas de gado para reduzir as emissões de nitrogênio. A revolta dos agricultores também se espalhou pela Polônia, que bloqueou a fronteira com a Ucrânia em busca da reintrodução de tarifas sobre grãos ucranianos.

Contudo, foi somente no início deste ano que os protestos ganharam força em toda a UE. Alemanha, França, Espanha, Portugal, Bélgica, Grécia, Países Baixos e Irlanda testemunharam bloqueios de estradas e portos, com agricultores expressando frustração diante do aumento dos custos, queda nos preços e regulamentações ambientais restritivas que afetam sua competitividade global.

Esses protestos ocorrem em um momento crucial, já que a Comissão Europeia anunciou seu compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% na Europa até 2040. No entanto, há uma notável falta de menção sobre como o setor agrícola contribuirá para essa meta ambiciosa.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recentemente retirou uma proposta para controlar o uso de pesticidas, em resposta à pressão dos agricultores. Essas concessões refletem a preocupação da Comissão em apaziguar os agricultores, especialmente em um ano eleitoral.

No entanto, essas medidas também destacam o desafio enfrentado pela UE. As metas ambientais a longo prazo impostas pela Comissão exigem sacrifícios que os agricultores não estão dispostos a aceitar. Esses protestos podem influenciar significativamente a política da agenda climática da UE..

À medida que as eleições europeias se aproximam, espera-se que a Comissão Europeia enfrente uma pressão crescente para equilibrar suas metas ambientais com as demandas dos agricultores e outros setores impactados pelas regulamentações ambientais.

Fonte: Revista Exílio – Terça Livre.

Redator

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