21 de novembro de 2024 14:55
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arrumou um problemão para Lula ao resolver fazer o arriscado jogo contra o bilionário Elon Musk.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arrumou um problemão para Lula ao resolver fazer o arriscado jogo contra o bilionário Elon Musk.

Agora, o dono da rede social “X” (ex-Twitter) resolveu passar os últimos dois dias usando provocações de expoentes da extrema-direita brasileira para questionar atos do presidente da República.

Acreditem: a batalha de narrativas que Alexandre de Moraes tem perdido para Musk na última semana (eu avisei) extrapolou a toga do ministro para a dos colegas.

Agora, o questionamento não é mais se “Moraes tem Lula numa coleira”, mas sim o “conflito de interesses” do presidente ao indicar Cristiano Zanin, seu advogado nas ações da Lava Jato, para o STF.

“Seu advogado pessoal na Suprema Corte? O sistema político/judiciário do Brasil transmite insegurança jurídica ao mundo”, afirmou Musk primeiramente para depois dizer: “Grande conflito de interesses”.

A nova estratégia do bilionário não parou por aí. Musk aproveitou a deixa do bolsonarinho (ops, deputado federal) Nikolas Ferreira para questionar também a nomeação de Flávio Dinopara a mais alta corte do país. “Do Partido Comunista?”, escreveu.

Era óbvio que Musk usaria o fato de Alexandre de Moraes ter o incluído na investigação das milícias digitais para engrossar o coro do bolsonarismo no Brasil, até por sua conhecida linha ideológica.

Sim, não se pode aceitar o descumprimento de ordens judiciais – ou mesmo ameaças (lembrem-se que Bolsonaro fez o mesmo) -, mas o Brasil acabou permitindo que um ataque infantil do mimado bilionário extremista se transformasse em uma crise política nacional.

Fonte: MATHEUS LEITÃO/VEJA

Redator

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