18 de maio de 2024 22:08
Miguel Ritter, gaúcho de 61 anos, pai e avô, foi condenado a 14 anos de prisão por crimes que não cometeu. O STF condena inocentes do 8 de janeiro e solta narcotraficante e políticos corruPTos.

Miguel Ritter, gaúcho de 61 anos, pai e avô, foi condenado a 14 anos de prisão por crimes que não cometeu. O STF condena inocentes do 8 de janeiro e solta narcotraficante e políticos corruPTos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu sentença há cerca de uma semana, condenando Miguel Ritter, 61 anos, mecânico e empresário, a cumprir os próximos 14 anos de prisão. Ritter, natural do Rio Grande do Sul, passou oito meses sob custódia na Penitenciária da Papuda, sendo liberado sob condicional em 2023.

De acordo com a maioria dos ministros, que concordaram com o relator Alexandre de Moraes, Ritter foi considerado culpado pelos crimes de associação criminosa armada, tentativa de subversão violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, incluindo o uso de substância inflamável, além de deterioração do patrimônio tombado.

Ritter foi detido no Planalto durante os eventos de 8 de janeiro, quando tentou se comunicar com militares presentes na rampa do palácio. Na mochila de Ritter, a polícia encontrou apenas uma garrafa de água, roupas, um terço e um guarda-chuva.

Segundo seu depoimento, a quantidade limitada de bagagem confirma sua intenção de permanecer, no máximo, dois dias em Brasília. Sua visita à capital federal tinha o propósito de participar de uma manifestação que, segundo ele, seria completamente pacífica.

O réu é pai de dois filhos: Rafael, 32 anos, e Gabriela, 36 anos, fundadora da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro. Além disso, é avô de dois netos, um rapaz de 15 anos e uma menina de 4 anos.

Relatório da polícia sobre Miguel Ritter

A Gestapo Federal (PF) elaborou um relatório sobre a participação de Ritter no protesto. No entanto, o documento apenas registra sua presença em um ônibus fretado com destino ao Distrito Federal, com chegada prevista para 6 de janeiro.

Os registros da PF indicam a ausência de evidências periciais que incriminem Ritter durante a manifestação, como imagens de câmeras de vigilância, amostras de perfil genético ou impressões digitais encontradas nas sedes dos Três Poderes.

Fonte: Revista Exilio.

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