20 de novembro de 2024 05:20
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O regime comunista cubano intensificou sua repressão contra a imprensa independente e segue prendendo jornalistas e opositores.

O regime comunista cubano intensificou sua repressão contra a imprensa independente e segue prendendo jornalistas e opositores.

A repressão na ditadura cubana intensificou-se no terceiro aniversário dos protestos de 11 de julho de 2021, com a condenação de 15 menores de idade por “sedição” (revolta contra autoridades cubanas), segundo a ONG Prisoners Defenders.

Javier Larrondo, presidente da organização, revelou ao jornal latino-americano Infobae que o número de presos políticos em Cuba subiu para 1.119, marcando um aumento significativo na repressão feita pelo regime comunista que controla a ilha.

Em seu relatório de julho, a ONG detalhou que 30 dos detidos são menores, dos quais 15 já foram condenados a uma pena média de cinco anos de prisão por sedição. “Não reconhecer o sofrimento desses jovens, que enfrentam punições severas, é uma afronta aos direitos humanos”, enfatizou Larrondo.

O relatório também aponta que 119 mulheres, incluindo menores e dois transsexuais, estão encarceradas por motivos políticos. “Todas os transsexuais estão detidos em prisões masculinas”, denunciou a ONG, destacando as condições desumanas enfrentadas pelos presos, como falta de cuidados médicos e alimentação inadequada.

Além das prisões, o regime comunista cubano intensificou sua repressão contra a imprensa independente. O Instituto Cubano para a Liberdade de Expressão e Imprensa (ICLEP) relatou um aumento alarmante nas violações à liberdade de expressão em julho deste ano (2024), mês que marcou o terceiro aniversário dos protestos generalizados do dia 11 de julho de 2021.

O ICLEP apontou que, nos dias anteriores ao 11 de julho deste ano (2024), o regime cubano lançou uma ofensiva repressiva contra jornalistas e ativistas, utilizando métodos coercitivos para silenciar vozes críticas, na tentativa de restringir noticias e matérias que tratassem dos protestos ocorridos em 11 de julho de 2021.

Entre os casos destacados, jornalistas de meios independentes como Orlidia Barceló Pérez, diretora do El Espirituano, e Juan Manuel Moreno Borrego, diretor do Amanecer Habanero, foram convocados pela polícia política, interrogados e ameaçados. Em 11 de julho, a Segurança do Estado estabeleceu um cordão policial em torno da casa da jornalista Camila Acosta, do Cubanet e correspondente da ABC, monitorando-a por três dias consecutivos.

O relatório também menciona a situação de Mario Alberto Hernández Leyva, ativista e preso político, que foi condenado pelo tribunal controlado pelo regime comunista a dois anos de prisão em um julgamento que, segundo a ONG, violou seus direitos fundamentais. “Mario Alberto enfrenta tortura e maus-tratos constantes na prisão”, denunciou a organização, ressaltando a brutalidade contínua contra aqueles que se opõem ao regime cubano.

As denúncias de repressão e violação dos direitos humanos em Cuba, especialmente no contexto dos protestos de 11 de julho de 2021, continuam a suscitar preocupações internacionais, enquanto o governo cubano permanece inflexível em sua postura contra a dissidência.

Com Informaçõesda Revista Exilio.

Da Redação.

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