16 de setembro de 2024 10:50
Israel afirma que os reféns foram brutalmente assassinados pelo Hamas. Entre as vítimas, está um cidadão norte-americano

Israel afirma que os reféns foram brutalmente assassinados pelo Hamas. Entre as vítimas, está um cidadão norte-americano

O dia 1º de setembro, foi de anuncio das Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmando a recuperação dos corpos de seis reféns que estavam sob o poder do grupo terrorista Hamas em Gaza. Os corpos foram encontrados em um túnel subterrâneo na cidade de Rafah e incluíam um cidadão norte-americano. As vítimas foram levadas de volta a Israel nas primeiras horas do dia.

De acordo com o porta-voz militar das FDI, Almirante Daniel Hagari, os reféns foram cruelmente assassinados pouco antes das forças israelenses conseguirem localizá-los. “Nossa avaliação inicial indica que os reféns foram mortos por terroristas do Hamas pouco antes de nossa chegada”, disse Hagari.

As vítimas foram identificadas como Carmel Gat, sequestrado do kibutz Be’eri, e Hersh Goldberg-Polin, um cidadão israelense-americano de 23 anos. Outros quatro reféns, sequestrados durante o festival de música Nova, foram identificados como Eden Yerushalmi, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.

O governo israelense expressou profundo pesar pelas mortes e declarou que esta é “uma manhã muito difícil aqui em Israel”. Em comunicado oficial, o governo afirmou:

“Carmel, Ori, Éden, Almog, Alex, Hersh. Assassinados a sangue frio pelo Hamas enquanto estavam em cativeiro. Que a memória deles seja uma bênção.”

As FDI decidiram não divulgar mais detalhes sobre os reféns, citando o direito à privacidade das famílias envolvidas e o fato de a investigação ainda estar em estágio inicial. Por outro lado, o grupo terrorista Hamas alegou que os reféns foram mortos em um ataque aéreo israelense, uma afirmação que foi prontamente refutada pelas FDI como “guerra psicológica”. Segundo informações, os corpos foram descobertos a cerca de 1 quilômetro de onde outro refém havia sido resgatado na semana passada.

A notícia das mortes gerou grande repercussão em Israel e no cenário internacional. O presidente de Israel, Isaac Herzog, ofereceu suas desculpas às famílias, lamentando que não tenha sido possível trazer os reféns de volta com vida. Em resposta, o líder da oposição, Yair Lapid, fez um apelo por uma greve nacional em sinal de protesto.

O conflito entre Israel e Hamas, que começou com um ataque terrorista do grupo, resultou na morte de 1.200 israelenses.

Com Informações das Forças de Defesa de Israel

Da Redação.

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