Investimento de cerca de R$ 200–250 milhões e promessa de até 2 mil empregos entram em cena

Nesta quinta-feira, dia 30 de outubro de 2025, a cidade de Americana (SP) oficialmente inaugurou o Americana Shopping, marcando o fim de uma longa espera e um novo capítulo para o varejo local.

Investimento e tamanho do projeto

O empreendimento ocupa cerca de 28 mil m² de área bruta locável e reúne mais de 110 lojas em setores como moda, alimentação, beleza, saúde e lazer.

O investimento anunciado gira em torno de R$ 200 milhões, embora algumas fontes apontem até R$ 250 milhões.

Além disso, prevê-se a geração de cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos, um impacto relevante para a cidade.

O que muda para Americana

Com a inauguração, Americana deixa de ser “a maior cidade paulista sem shopping” e entra no mapa dos grandes centros de compras regionais.

A expectativa por parte da prefeitura e dos idealizadores é que o novo centro impulsione o comércio local, atraia consumidores de cidades vizinhas — como Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Sumaré — e valorize o entorno urbano.

Na abertura foram contabilizadas cerca de 65 a 60% das operações abertas — ou seja, ainda há caminho até que o shopping esteja funcionando em plena capacidade.

Pontos de atenção e críticas construtivas

Apesar da inauguração oficial, somente cerca de 60–65% das operações estão ativas no momento. Isso significa que parte do projeto continua em fase de implantação.

Entre as lojas âncoras anunciadas estão grandes redes como Renner e C&A, com cerca de 1.800 m² cada.

Mesmo assim, algumas operações previstas ainda não estão confirmadas — inclusive uma rede de alimentação que teria sido mencionada e depois negada.

Outro desafio será garantir que o empreendimento não concentre todo desenvolvimento apenas em si mesmo, mas que gera integração real com o comércio local existente, com infraestrutura urbana (acessos, trânsito, estacionamento), e com o público da cidade.

Há expectativa de que esse tipo de centro comercial atue como polo de lazer e encontro — o que exige mais do que lojas: ambiente, serviços, conveniência. Os idealizadores mencionam conceito moderno de “open mall” ou estilo de shopping americano.

Impacto econômico e social

Além dos empregos prometidos, a implantação representa a entrada de centenas de novos CNPJs no município — trazendo tributos, circulação de pessoas e talvez incentivo para mais negócios no entorno.

O público estimado de influência ultrapassa 500 mil consumidores na região metropolitana, segundo estudos de mercado.

Para a cidade com forte perfil industrial têxtil, o novo shopping representa também uma diversificação das opções de consumo, lazer e serviços na cidade, algo esperado há décadas — o primeiro projeto semelhante data de 1989.

A chegada do Americana Shopping é, sem dúvida, um marco para Americana: investimento elevado, geração de empregos, mais de 100 lojas e a promessa de um novo polo de consumo e convivência. No entanto, é fundamental acompanhar de perto se o projeto vai cumprir todas as promessas — abertura completa, mix forte, integração urbana e impacto positivo além das paredes do shopping.

Confira como esse novo empreendimento pode transformar o comércio local — e o que ainda precisa avançar. Deixe seu comentário: a cidade estava mesmo pronta para isso?

Da Redação.