Europa deve acordar para ameaça islâmica, diz deputado

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Van Rooy alerta para extremismo e imigração descontrolada

Em um discurso contundente na Cúpula de Política Internacional do JNS em Jerusalém, o deputado belga Sam van Rooy alertou que a Europa enfrenta uma ameaça existencial devido ao crescente extremismo islâmico e à imigração descontrolada. Para ele, a incapacidade de enfrentar essas questões coloca em risco a democracia e a identidade cultural do continente. “Israel está na linha de frente contra a jihad islâmica. Depois de Jerusalém, o próximo alvo será Roma”, afirmou, defendendo um apoio incondicional ao Estado judeu.

Van Rooy, membro do Parlamento belga e vereador em Antuérpia, é conhecido por suas posições pró-Israel e críticas ao que chama de “islamização” da Europa. Durante o painel “Changing Europe”, ao lado de figuras como Fiamma Nirenstein, do JNS, e o coronel britânico Richard Kemp, ele destacou a urgência de medidas drásticas. “Queremos ser uma democracia, mas, se continuarmos assim, o Islã nos forçará a sair”, disse. Ele propôs o fim da imigração em massa de países muçulmanos e a proibição de grupos como o Samidoun, que, segundo ele, promovem o extremismo.

Autoproclamado “sionista radical”, Van Rooy lamentou a falta de apoio a Israel no Parlamento belga, onde, de 150 membros, poucos defendem o país. Ele criticou organismos como o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a UNRWA, exigindo ações concretas contra o antissemitismo, que, segundo ele, explodiu na Bélgica após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. “Todos os dias temos incidentes antissemitas. Escolas e sinagogas judaicas precisam de mais proteção”, afirmou, alertando para o risco de a Bélgica se tornar um país “judenfrei” – termo nazista para áreas sem judeus.

Para Van Rooy, o Islã não é apenas uma religião, mas uma “ideologia totalitária” incompatível com a liberdade. Ele apontou o Catar, o Irã, a Irmandade Muçulmana, a Al-Qaeda, o Estado Islâmico e o Hezbollah como partes de uma mesma ameaça global. “Israel luta por todos nós. Nossa segurança na Europa depende deles”, disse, elogiando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele também criticou a hipocrisia de líderes ocidentais que condenam o Holocausto, mas ignoram o massacre de 7 de outubro, o maior ataque contra judeus desde a Segunda Guerra.

No Parlamento Europeu, o partido de Van Rooy integra a aliança “Patriotas pela Europa”, ao lado de grupos como a União Nacional de Marine Le Pen e o Fidesz, da Hungria. Ele elogiou o premiê húngaro Viktor Orbán por seu apoio a Israel, mas lamentou que nem todos os partidos de direita compartilhem essa posição. “Todos os conservadores devem ser pró-Israel. A Hungria está mostrando o caminho”, afirmou.

Van Rooy visitou Israel três vezes desde 7 de outubro, incluindo o local do massacre no festival Supernova e o Kibutz Be’eri. Ele se disse horrorizado, mas inspirado pela resiliência israelense. “Eles sabem que sua civilização está em jogo. Já a Europa está enfraquecendo, apoiando o Hamas e manifestantes radicais”, criticou. Para ele, Israel é um exemplo de como enfrentar o extremismo.

O deputado pediu uma mudança de mentalidade na Europa, que, segundo ele, deve parar de tratar o Islã como uma religião comum e reconhecer sua natureza ideológica. Ele também defendeu a preservação de bairros e cidades europeias que ainda mantêm sua identidade cultural. “Se os judeus forem forçados a fugir, seremos os próximos”, alertou, enfatizando a conexão entre a segurança judaica e a europeia.

Fonte: JNS (Jewish News Syndicate).

Da Redação.

Jornalista


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