agosto 6, 2024 | by Ronaldo dos Reis

Conforme documentos publicado no XO candidato da oposição na Venezuela, Edmundo Gonzáles, emitiu uma nota assinada por ele e pela líder do partido de oposição, Maria Corina Machado, em que ele se autoproclama “presidente eleito da Venezuela”, em meio ao polêmico processo eleitoral do país, que deu a vitória para Nicolás Maduro na eleição, mas sem apresentar provas ou auditorias confiáveis.
No documento, Gonzáles afirma que a comunidade internacional, bem como veículos de mídia e a própria população venezuelana, sabem qual foi o verdadeiro resultado das eleições, que ele alega ter vencido por 67% dos votos. A carta, publicada nesta segunda-feira (5) na rede social X de Maria Corina Machado, pede para que “membros das Forças Armadas e policiais atendam aos seus deveres constitucionais e não reprimam o povo” em suas manifestações democráticas.
Ante la pretendida citación a la Sala Electoral del Tribunal Supremo de Justicia pic.twitter.com/43Q2GfjrKG
— Edmundo González (@EdmundoGU) August 7, 2024
A oposição, liderada por González e María Corina Machado, contesta os resultados das eleições desde o dia da votação, em 28 de julho.
“Nós vencemos esta eleição, sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora, cabe a todos nós fazer respeitar a voz do povo. Procede-se, de imediato, à proclamação de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República”, diz o comunicado assinado por González e Machado.
“No entanto, Maduro se recusa a reconhecer que foi derrotado pelo país inteiro e, diante do protesto legítimo, lançou uma ofensiva brutal contra dirigentes democráticos, testemunhas, membros de mesa e até mesmo contra o cidadão comum, com o propósito absurdo de querer ocultar a verdade e, ao mesmo tempo, pretender encurralar os vencedores”, acrescentam eles.
No comunicado, González e Machado também apelam à consciência dos militares e policiais, pedindo que fiquem “ao lado do povo e de suas famílias” e cumpram seus deveres institucionais sem repressão.
Com informações da BBC Brasil.
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