O governo do presidente Joe Biden, nos Estados Unidos, enviou comandantes à Guiana para proteger esse pequeno país da América do Sul de uma possível invasão da ditadura de Nicolás Maduro (foto), naVenezuela.
A liderança da 1ª Brigada de Assistência às Forças de Segurança do Exército dos Estados Unidos (SFAB) se reuniu com autoridades da Força de Defesa da Guiana (GDF) na segunda-feira, 27, e terça, 28.
“As forças de defesa dos EUA e da Guiana discutiram os próximos compromissos para incluir sessões e processos de planeamento estratégico para melhorar a prontidão militar e as capacidades de ambos os países para responder às ameaças à segurança”, diz nota da embaixada americana na Guiana.
“O SFAB é uma unidade especializada do Exército dos EUA criada para aconselhar e ajudar as nações parceiras. Desde 2022, o SFAB realizou vários exercícios de formação conjuntos com o GDF para reforçar a sua capacidade e capacidade a nível táctico e operacional”, acrescenta.
No início de novembro, Maduro afirmou que fará um referendo neste domingo, 3 de dezembro, para saber se a sua população defende a anexação da região de Essequibo, que representa dois terços do território da Guiana. Essa região é especialmente valiosa devido à descoberta de uma grande reserva de petróleo pela empresa americana ExxonMobil em 2019.
Se levar adiante sua vontade, Maduro estará infringindo a Carta da ONU, que pede o respeito à soberania das nações.
Diante dessa ameaça, os EUA e o Reino Unido anunciaram seu apoio militar à Guiana, caso seja necessário. Prevê-se um fluxo intenso de militares americanos na Guiana durante o mês de dezembro.
Enquanto isso, as tropas venezuelanas foram mobilizadas para a fronteira com a Guiana e iniciaram a construção de uma base aérea.