A decisão surge em um contexto de crescente pressão dos Estados Unidos sobre o presidente palestino, Mahmoud Abbas, buscando mudança na postura Palestina contra o grupo terrorista Hamas em Gaza.
O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira (26/02), visando facilitar a formação de um amplo consenso entre os palestinos em relação aos acordos políticos, em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas que controla a Faixa de Gaza.
A decisão surge em um contexto de crescente de pressão dos Estados Unidos sobre o presidente Mahmoud Abbas, buscando uma mudança na postura da Autoridade Palestina. Este movimento ocorre à medida que esforços internacionais se intensificam para encerrar os combates em Gaza e estabelecer uma estrutura política para governar a região após o conflito. A renúncia aguarda a aprovação de Abbas, que poderá solicitar que Shtayyeh permaneça como interino até a nomeação de um substituto permanente.
Shtayyeh indicou que a próxima fase exigirá “novos arranjos governamentais e políticos”, levando em consideração a situação emergente em Gaza, as negociações para a unidade nacional e a urgência de um consenso interpalestino. Ele enfatizou a necessidade da “extensão da Autoridade [Palestina] sobre todo o território”.
As facções Fatah, que controla a Cisjordânia, e o Hamas, responsável pela administração em Gaza, têm buscado um acordo para formar um governo de unidade. Uma reunião entre as duas facções está agendada para essa próxima quarta-feira (28/02) em Moscou. Autoridades terroristas do Hamas indicaram que a renúncia de Shtayyeh pode preceder um acordo abrangente sobre a governança dos palestinos.
É importante destacar que Israel promete destruir o grupo terrorista Hamas, e declarou que não aceitará o governo da Autoridade Palestina sobre Gaza após o conflito. O recente confronto teve início após um ataque liderado pelo grupo terrorista Hamas no sul de Israel, resultando nas terríveis mortes de bebês, crianças, mulheres e idosos, muitos civis inocentes, tanto israelenses quanto estrangeiros, o que deixou estarrecida a comunidade internacional.